Depois da publicação desta reportagem, o deputado escreveu no Twitter que não tornou públicos os documentos e disse não se tratar de um dossiê contra opositores do governo, mas de auxílio às investigações de crimes.Boletim de Ocorrência feito! Filtrando os antifas de outros Estados para encaminhar a deputados estaduais responsáveis para que tomem as devidas providências contra estes terroristas. Vamos criar uma rede de combate ao terrorismo! Meu próximo passo é levar meu B.O. e dossiê à PF. pic.twitter.com/p3oHB6exqQ
— Douglas Garcia (@DouglasGarcia) June 4, 2020
1- O "dossiê" que o site teve acesso não é o mesmo que encaminhei às autoridades competentes. 2- Não dei publicidade a estes documentos. 3- Não se trata de um dossiê contra opositores do Governo, mas sim de auxílio às investigações de crimes, inclusive dos quais fui vítima.
— Douglas Garcia (@DouglasGarcia) June 5, 2020
MP investiga gabinete do ódio na Alesp
Segundo informações do portal G1, o Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação contra deputado Douglas Garcia e um assessor dele por uso de instalações e equipamentos públicos, no gabinete do parlamentar, para a propagação de fake news. A denúncia aponta ainda a possibilidade de funcionários de gabinetes de outros parlamentares do PSL também terem participado da disseminação de informações falsas nas redes sociais. A apuração teve início após uma representação feita ao MP pelo deputado federal Junior Bozzella (PSL-SP), que alega ter sido vítima de ofensas em postagens na internet que teriam sido feitas a partir de computadores localizados no gabinete de Douglas Garcia na Alesp. Garcia também é investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outra apuração sobre a propagação de fake news e teve computadores do gabinete apreendidos pela Polícia Federal na semana passada.O uso de estrutura pública para ações políticas ou práticas criminosas, como a disseminação de informações falsas, pode caracterizar improbidade administrativa.
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