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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
21/5/2020 17:14
![Aplicativo da Caixa para Auxílio Emergencial [fotografo] Marcello Casal Jr. Agência Brasil [/fotografo] Aplicativo da Caixa para Auxílio Emergencial [fotografo] Marcello Casal Jr. Agência Brasil [/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/05/lancamento_do_aplicativo_caixa_auxilio_emergencial_0407201847.jpg) 
 
 Quando soube dos vetos, Cezinha ficou irritado com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) e técnicos do Ministério da Economia por terem dito que apoiavam as mudanças feitas por ele, que incluiu novas categorias ao projeto enviado pelo Senado. Hoje, segundo ele, a questão está superada. "Falei para o presidente que o combinado não sai caro e que os vetos frustravam as categorias que esperavam contar com o recurso. Mas ele disse que não tinha dinheiro", declarou. "Mas hoje estamos estabilizados", acrescentou.
Líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) disse ao Congresso em Foco que defenderá, em reunião de líderes amanhã, que os vetos presidenciais sejam analisados por ordem cronológica. "De forma preliminar, estamos defendendo a obediência ao regimento que prevê que os vetos serão apreciados por ordem cronológica! Se confirmada , teremos um bom tempo para trabalhar a manutenção do veto. Vamos aguardar", afirmou.
Para o líder do Solidariedade, partido que integra o Centrão, Paulo Pereira da Silva (SP), os vetos serão mantidos porque o Congresso entende que não é momento de aumentar ainda mais os gastos públicos no momento em que trabalhadores do setor privado estão tendo salário reduzido.
"Com o Centrão agora, acho difícil [cair o veto]. Eu votarei pra derrubar. Mas creio que agora os vetos serão mantidos em sua maioria", disse um deputado sob condição de anonimato.
O líder do DEM, Efraim Filho (PB), também considera difícil reunir os votos necessários para a derrubada dos vetos na Câmara. "Vamos avaliar ainda com a bancada para ter posição definitiva. É um tema sensível e a posição pessoal de cada um conta", avalia.
A insatisfação com a decisão de Bolsonaro é maior no Senado. Autor do projeto, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acredita na possibilidade de o Congresso rever os vetos. "O senhor Jair Bolsonaro trouxe alguns vetos covardes. Vetou acumular o Bolsa Família com os outros benefícios. Vetou todas as categorias que tiveram suas atividades econômicas impactadas pela pandemia, como é o caso de taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativos, caminhoneiros, pescadores e tantas outras", afirmou o líder da oposição na Casa.
Do projeto original, Bolsonaro manteve basicamente dois pontos: a concessão do auxílio emergencial a mães menores de 18 anos e a suspensão das parcelas de empréstimos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os contratos adimplentes antes da vigência do estado de calamidade pública.
> As últimas notícias da pandemia de covid-19
Quando soube dos vetos, Cezinha ficou irritado com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) e técnicos do Ministério da Economia por terem dito que apoiavam as mudanças feitas por ele, que incluiu novas categorias ao projeto enviado pelo Senado. Hoje, segundo ele, a questão está superada. "Falei para o presidente que o combinado não sai caro e que os vetos frustravam as categorias que esperavam contar com o recurso. Mas ele disse que não tinha dinheiro", declarou. "Mas hoje estamos estabilizados", acrescentou.
Líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) disse ao Congresso em Foco que defenderá, em reunião de líderes amanhã, que os vetos presidenciais sejam analisados por ordem cronológica. "De forma preliminar, estamos defendendo a obediência ao regimento que prevê que os vetos serão apreciados por ordem cronológica! Se confirmada , teremos um bom tempo para trabalhar a manutenção do veto. Vamos aguardar", afirmou.
Para o líder do Solidariedade, partido que integra o Centrão, Paulo Pereira da Silva (SP), os vetos serão mantidos porque o Congresso entende que não é momento de aumentar ainda mais os gastos públicos no momento em que trabalhadores do setor privado estão tendo salário reduzido.
"Com o Centrão agora, acho difícil [cair o veto]. Eu votarei pra derrubar. Mas creio que agora os vetos serão mantidos em sua maioria", disse um deputado sob condição de anonimato.
O líder do DEM, Efraim Filho (PB), também considera difícil reunir os votos necessários para a derrubada dos vetos na Câmara. "Vamos avaliar ainda com a bancada para ter posição definitiva. É um tema sensível e a posição pessoal de cada um conta", avalia.
A insatisfação com a decisão de Bolsonaro é maior no Senado. Autor do projeto, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acredita na possibilidade de o Congresso rever os vetos. "O senhor Jair Bolsonaro trouxe alguns vetos covardes. Vetou acumular o Bolsa Família com os outros benefícios. Vetou todas as categorias que tiveram suas atividades econômicas impactadas pela pandemia, como é o caso de taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativos, caminhoneiros, pescadores e tantas outras", afirmou o líder da oposição na Casa.
Do projeto original, Bolsonaro manteve basicamente dois pontos: a concessão do auxílio emergencial a mães menores de 18 anos e a suspensão das parcelas de empréstimos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os contratos adimplentes antes da vigência do estado de calamidade pública.
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