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Câmara deverá votar piso salarial de R$ 4,5 mil para cada 6h de trabalho para enfermeiros. Demanda ganhou força na pandemia.[fotografo] Erick Mota / Congresso em Foco [/fotografo]
O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu na noite desta terça-feira (3) suspender a votação sobre o orçamento impositivo. Uma nova sessão do Congresso para analisar os vetos ao orçamento foi marcada para quarta-feira (4), às 14 horas.
O vice-líder do governo na Câmara e um dos representantes do Centrão, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Congresso em Foco que o acordo sobre o orçamento impositivo não está confirmado. “Não está tão arrumado assim como parece”, afirmou.
Pela negociação anunciada mais cedo nesta terça por Davi Alcolumbre, o Legislativo manteria o veto do presidente Jair Bolsonaro, mas também aprovaria um projeto que divide pela metade os R$ 30 bilhões, originalmente sob gestão do deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator da peça orçamentária.
A ideia era que esse projeto fosse votado primeiro e o veto mantido depois disso. No entanto, alguns senadores não aceitaram o acordo e quiseram votar o veto antes.
Deputados do Centrão, que querem que a Câmara tenha mais poder sobre os gastos públicos, ficaram receosos de analisarem o veto antes do novo projeto do Executivo e depois verem o veto ser mantido, o que faria com que os R$ 30 bilhões voltassem integralmente ao poder do governo.
O presidente do Congresso interrompeu a sessão antes do fim da votação do veto e anunciou que a análise continua na quarta-feira, data em que também será divulgado o resultado do voto dos congressistas.
Davi se comprometeu a convocar para a próxima terça-feira (10) a votação no plenário dos projetos que dividem meio a meio a verba entre Executivo e Legislativo. Antes, a iniciativa precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento.