Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. INSS será o maior prejudicado com vetos. Relator classifica como ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

orçamento 2022

INSS será o maior prejudicado com vetos. Relator classifica como "preocupante"

O relator classificou os cortes no INSS como preocupante e disse o veto será "analisado com cuidado" pelo Congresso.

Congresso em Foco

24/1/2022 | Atualizado 25/1/2022 às 10:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O relator-geral do Orçamento 2022, o deputado Hugo Leal classificou como preocupante este corte e disse o veto será

O relator-geral do Orçamento 2022, o deputado Hugo Leal classificou como preocupante este corte e disse o veto será "analisado com cuidado" pelo Congresso. Foto: Reila Maria/Câmara dos Deputados
A sanção do presidente Jair Bolsonaro ao Orçamento 2022 nesta segunda-feira (24) veio acompanhada de um corte de R$ 3,2 bilhões, cabendo a maior perda ao Ministério do Trabalho - recriado em julho do ano passado. A pasta teve vetado R$ 1 bilhão, dos quais R$ 988 milhões deveriam ser repassados ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O relator-geral do Orçamento 2022, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) classificou como preocupante este corte e disse o veto será "analisado com cuidado" pelo Congresso. "Alguns vetos são muito preocupantes - principalmente aqueles que fazem cortes no orçamento do INSS e Educação. Esses vetos serão analisados com cuidado na Comissão de Orçamento, com a participação dos líderes partidários e em conjunto com todos os senadores e deputados", disse. O montante vetado o INSS seria aplicado ações da administração nacional e serviços de processamento de dados. Em dezembro do ano passado, o Instituto de Previdência mantinha cerca de 1,8 milhões pedidos de aposentadoria, pensões e auxílio pendentes de resposta. A falta de servidores para realização da análise dos processos, o aumento da demanda e as paralisações durante a pandemia estiveram entre os motivos para o afunilamento do gargalo. A maioria dos pedidos em análise diziam respeito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência.

Educação tem segundo maior volume de vetos

Depois do Ministério do Trabalho, a Educação foi a pasta que sofreu com os maiores cortes. O MEC teve vetados R$ 736,39 milhões, dos quais R$ 499 milhões seriam alocados no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para o deputado Fábio Trad (PSD-MS), ao se comparar os vetos em Trabalho e Educação promovidos pelo governo com os recursos assegurados para as RP-9, as emendas de relator, vê-se que "Bolsonaro manipula o orçamento como instrumento político". "Ao blindar os recursos RP-9 e reduzir drasticamente recursos para a educação e o trabalho, Bolsonaro manipula o orçamento como instrumento político para a sua reeleição, mandando às favas prioridades como emprego e educação, dois pilares que deveriam merecer atenção em nível de estratégia de Estado em face da pandemia", disse. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), porém, o destino de tais emendas - para onde vão e quem é o beneficiário - precisará agora ser mais bem detalhado.

Teto de gastos

De acordo com o economista Bráulio Cerqueira, presidente do Unacon Sindical, entidade representativa dos servidores do Tesouro Nacional e CGU, o orçamento sancionado traz uma série de problemas que terão impactos a longo prazo. Um deles é o teto de gastos que tem sido alterado ano a ano. Outros aspectos diz respeito a prejuízos para áreas sociais. Elee citou como exemplo o valor do Auxílio Brasil. "No curto prazo, ainda para 2022, os principais problemas são: valor para o auxílio Brasil de R$ 89 bi, inferior, mesmo sem correção pela inflação, aos R$ 96 bilhões de auxílio emergencial e Bolsa Família em 2021; investimento público muito baixo para os padrões históricos, cerca de 40% do orçado em 2014; dificuldades para o SUS em meio à persistência da pandemia". Cerqueira ainda o que definiu a peça orçamentária de 2022 como "bola de neve de dívidas com precatórios não pagos". Em relação ao funcionalismo, o presidente do Unacon Sindical chamou atenção para os "recursos insuficientes para reajuste um linear do funcionalismo civil, que acumula só no governo Bolsonaro defasagem de 19% em relação ao IPCA".

Depois de o presidente Jair Bolsonaro sancionar o Orçamento da União de 2022 com a reserva de R$ 1,7 bilhão para aumento no salário dos funcionários públicos, sem citar quais categorias serão contempladas, servidores de diversas categorias se programam para seguir calendário de paralisações. A previsão de um novo grande ato no dia 27 de janeiro.

Originalmente, o governo havia anunciado esse valor unicamente para redefinição dos vencimentos das carreiras de segurança pública - Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Federal (Depen). Isso gerou descontentamento de outros setores que passaram a pressionar o governo, inclusive com ameaça de greve gera. Por ser ano eleitoral, o mês limite para definição de gastos é abril.  

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

vetos Jair Bolsonaro Hugo Leal lei orçamentária Fábio Trad orçamento 2022 LOA 2022

Temas

Reportagem Economia Congresso Notícia

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Pesquisas

População vê Lula e Bolsonaro como culpados por fraudes no INSS

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES