Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sem reajuste, servidores do Banco Central ameaçam realizar greve

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Orçamento 2022

Sem reajuste, servidores do Banco Central ameaçam realizar greve

Congresso em Foco- Caso situação dos servidores do Banco Central não seja contornada até março, categoria entrará em greve.

Congresso em Foco

22/12/2021 | Atualizado 23/12/2021 às 14:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Guilherme Boulos critica a independência do Banco Central por considerar que ela afasta a política monetária da população.  Foto: José Cruz/ABr

Guilherme Boulos critica a independência do Banco Central por considerar que ela afasta a política monetária da população. Foto: José Cruz/ABr
A falta de previsão de recursos no Orçamento da União de 2022 para o reajuste da categoria irritou servidores do Banco Central. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad, as negociações com o governo e com o Legislativo para que a decisão seja revista devem seguir até o mês de março. Se não houver uma solução até lá, a categoria se prepara para entrar em greve. Fabio Faiad conta que o principal elemento envolvido na revolta de sua categoria não é apenas a falta do reajuste, mas a quebra da promessa do governo em prol de um órgão específico no qual o presidente da República tem interesse eleitoral. "Estamos indignados. (...) A gente ficou chateado porque a nossa ideia era que o reajuste fosse para todos os servidores, não só para o pessoal da polícia". Os policiais federais e rodoviários e os agentes penitenciários foram as únicas categorias a receber espaço para reajuste no Orçamento, que dedicou a eles um valor de R$ 1,7 bilhão. O aumento no salário dos policiais chegou em um momento em que demais servidores lidam com um prolongado congelamento dos salários. "Várias carreiras do serviço público federal estão sem reajuste no mínimo desde janeiro de 2019. Algumas outras não recebem reajustes desde janeiro de 2017, ou seja, quase cinco anos sem aumento. Então é muita gente frustrada", disse Faiad ao Congresso em Foco. No caso do Banco Central, o principal temor é que o tratamento dispensado pelo governo federal aos policiais federais possa comprometer a oferta de recursos humanos no órgão. "Além do medo da piora do clima e da cultura organizacional, a gente teme que, quando houver concurso público, a gente tenha uma debanda, principalmente porque o salário inicial dos delegados e peritos da Polícia Federal vai ficar maior do que o salário final de um analista do BC". Para procurar uma solução, o Sinal abriu um cronograma de medidas que serão adotadas nos próximos meses. Durante o mês de janeiro, o sindicato busca conversar com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em busca de alternativas. Caso não haja solução, em fevereiro alguns setores do banco iniciam as paralisações. Se ainda assim a situação não for contornada, em março começam os chamados de greve. Debanda na Receita Enquanto no Banco Central os servidores procuram negociar uma forma de possibilitar os reajustes, na Receita Federal os funcionários já adotam uma postura mais radical. Em nota, o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) determinou a paralisação imediata de todos os servidores sindicalizados, classificando a falta de reajuste como um "quadro de rebaixamento e humilhação institucional". Além da paralisação, os auditores da Receita Federal iniciaram a entrega em massa de seus cargos de chefia. Até a publicação da presente matéria, 324 servidores entregaram seus cargos. A expectativa do sindicato é de que, até o fim desta quarta-feira (22), ao menos 500 servidores tenham entregado suas chefias. A falta de reajuste não é o único problema enfrentado pela Receita Federal no Orçamento de 2022. O órgão também sofreu um corte de verba de 54%. De acordo com o sindicato, esse corte não afeta apenas os funcionários, mas também as próprias atividades da Receita, em especial as funções de arrecadação, alfândega e fiscalização. > Auditores da Receita entregam cargos após corte de verba, diz Sindifisco  > Confira como cada parlamentar votou no Orçamento de 2022 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Receita Federal orçamento Congresso Nacional governo federal Banco Central sindifisco

Temas

Economia Governo Notícia

LEIA MAIS

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

Economia

Investimento em infraestrutura deve crescer 4,2% em 2025, diz CNI

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

4

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES