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Não foi por falta de conhecimento que deixei de reagir, diz Nise Yamaguchi

Congresso em Foco

20/6/2021 9:55

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A médica oncologista Nise Yamaguchi, em depoimento à CPI da Covid 
 [fotografo]Agência Senado[/fotografo]

A médica oncologista Nise Yamaguchi, em depoimento à CPI da Covid [fotografo]Agência Senado[/fotografo]
Em carta aberta divulgada neste domingo (20), a médica Nise Yamaguchi justifica a ação movida contra os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM) após sua participação na CPI da Covid no início de junho. Nise, que é defensora de medicamentos comprovadamente sem eficácia contra a doença, alega ter sido humilhada e desrespeitada pelos senadores durante a oitiva. "Por diversas vezes, tive minhas falas e raciocínios interrompidos. Ignoraram meus argumentos e atribuíram a mim palavras que não pronunciei. Não foi por falta de conhecimento que deixei de reagir, mas, sim, por educação. Não iria alterar a minha essência para atender a nítidos interesses políticos", diz a médica. Durante a sessão, o senador Otto questionou Nise sobre a diferença entre um vírus e um protozoário e a médica teve dificuldade de responder aos questionamentos do senador. Na avaliação dos advogados, o presidente da CPI, Omar Aziz, foi "cúmplice" dos ataques à médica. Sobre o processo, Omar Aziz afirmou que "ao invés de processar a nós, que estamos trabalhando para salvar vidas, ela bem poderia processar na própria consciência a participação que teve na imensa tragédia que se abate sobre o povo brasileiro". Já Otto Alencar disse ter usado "da prerrogativa de senador, baseado no artigo 53 da Constituição Federal. Nunca desmereci a pessoa dela, chamei de senhora. Fiz perguntas que ela realmente não tinha conhecimento das respostas", disse. Ainda na carta aberta, Nise agradece ao apoio do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal e das manifestações de apoio de entidades de classe e de apoio à mulher e ao idoso. Carta aberta de Nise Yamaguchi: São notórios e de conhecimento nacional o desrespeito e a humilhação por mim sofridos durante o depoimento prestado à CPI da pandemia no Senado Federal no dia 1º de junho de 2021. Médica há mais de quatro décadas, nunca imaginei passar por situação parecida. É triste perceber que, na Casa do Povo Brasileiro, mesmo após décadas de evolução, ainda se perpetuem comportamentos misóginos. Por diversas vezes, tive minhas falas e raciocínios interrompidos. Ignoraram meus argumentos e atribuíram a mim palavras que não pronunciei. Não foi por falta de conhecimento que deixei de reagir, mas, sim, por educação. Não iria alterar a minha essência para atender a nítidos interesses políticos. A partir daquele momento, passei a ser extremamente vilipendiada nas redes sociais com agressões em tons ameaçadores, o que é muito preocupante para um estado democrático. Não faço parte de nenhum partido político. Atuei nos últimos cinco governos como colaboradora eventual, pelo bem da saúde do Brasil e do mundo, sendo que entre 2007 e 2011, participei oficialmente do gabinete do Ministério da Saúde. Meus principais trabalhos foram em ações de controle do tabaco, tratamento personalizado e de precisão do câncer, dentre outros afazeres de compliance e governança. Agradeço o apoio do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal e às inúmeras manifestações de apoio de entidades de classe e de apoio à mulher e ao idoso. Atendo os meus queridos pacientes em Brasília e em São Paulo e deles, de suas famílias e dos colegas, tenho recebido um reconfortante apoio. Na qualidade de mulher e de idosa, optei por entrar com uma ação judicial contra os senadores Omar Aziz e Otto Alencar, como uma medida para restaurar minha integridade e a de diversos outros médicos brasileiros, os quais também foram afetados com os discursos proferidos pelos parlamentares naquele dia. Todos os valores ganhos com a causa serão revertidos a hospitais que tratem de crianças com câncer.   > Nise Yamaguchi processa Omar Aziz e Otto por misoginia e humilhação Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito. Mantenha o Congresso em Foco na frente.
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