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Após ameaça de sanções de Biden, Bolsonaro diz que Brasil tem que ter pólvora

"Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora, se não, não funciona. Precisa nem usar a pólvora, mas precisa mostrar que nós temos", disse Bolsonaro.

Congresso em Foco

10/11/2020 | Atualizado às 18:53

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Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto [fotografo]  Isac Nóbrega/PR [/fotografo]

Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto [fotografo] Isac Nóbrega/PR [/fotografo]
Em discurso feito na tarde desta terça-feira (10) no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro defendeu que o país tenha pólvora para fazer frente a ameaças internacionais em torno da Amazônia. Ele não citou explicitamente a quem fazia referência, mas deixou implícito se tratar de Joe Biden, que venceu a eleição americana. Bolsonaro é um dos poucos chefes de Estado que ainda não reconheceram a vitória de Biden contra o atual presidente Donald Trump. > Aliados de Trump, Netanyahu e Orbán acenam a Biden e isolam Bolsonaro "O Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que nós podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, né, Ernesto?", disse ao chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. "Porque quando acabar a saliva, tem que ter pólvora, se não, não funciona. Precisa nem usar a pólvora, mas precisa saber que tem", continuou. No fim de setembro, em debate com Trump, Biden ameaçou o Brasil com sanções econômicas caso o país não contenha o desmatamento e as queimadas em suas florestas. O adversário de Trump propôs um aporte de US$ 20 bilhões para ajudar o Brasil na conservação do meio ambiente. "Parem de destruir a floresta. E, se vocês não pararem, irão enfrentar consequências econômicas significativas", citou como contrapartida. Sobre o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro voltou a dizer, sem provas, que ele é "passível de fraude, sim". "Eu entendo que eu só me elegi presidente porque eu tive muito voto." A fala foi proferida no momento em que Trump questiona o resultado das urnas na eleição americana e a cinco dias do pleito municipal no Brasil. Na semana passada, Bolsonaro defendeu a volta do voto impresso no Brasil, o que já foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe do Executivo também afirmou que sua vida na presidência da República é "uma desgraça" e que ele não tem um dia de paz. "A minha cadeira está à disposição. Não sou super-homem. Aquela pipoca lá tem criptonita, ou um formigueiro", disse ele.  Turismo Bolsonaro também voltou a criticar o valor das taxas para visitação do arquipélago de Fernando de Noronha. "Não tem como ir para frente essa pipoca, não tem", reclamou. Segundo ele, o empresariado do setor luta para vencer "obstáculos e barreiras" no país que dependem também do Parlamento e dos governos estaduais. "Criou-se dificuldade para vender facilidade, talvez, ou para emperrar o crescimento do Brasil." Sobre a baía de Angra, região em que o presidente já foi multado no passado por pesca irregular, Bolsonaro reclamou da aplicação de multas ambientais. "Se bem que melhorou bastante isso daí depois da nossa chegada lá. Até o homem do campo diz que melhorou bastante a questão de Ibama e ICMBio no Brasil. Vai melhorar mais ainda", complementou. Bolsonaro afirmou que ainda não há clima para colocar em votação no Congresso um projeto para transformar a baía de Angra em polo turístico, a exemplo de Cancún. "A gente poderia facilmente faturar 1 bilhão de dólares por ano ali na baía de Angra", projetou. Ao final do discurso, Bolsonaro pediu desculpas aos presentes por eventuais exageros e disse que fez um desabafo depois de ter passado 28 anos na Câmara. "Não estou preocupado com minha biografia, se é que tenho uma biografia", finalizou. > "Tem que deixar de ser um país de maricas", diz Bolsonaro sobre covid-19
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