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Alvo no Novo, Ricardo Salles repete desgaste vivido no governo Alckmin

Congresso em Foco

26/8/2019 13:57

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Salles foi alvo de fogo de insatisfação partidária quando participou do governo Alckmin e repete experiência durante governo Bolsonaro.

[fotografo]Alexandre Carvalho / Divulgação [/fotografo]

Salles foi alvo de fogo de insatisfação partidária quando participou do governo Alckmin e repete experiência durante governo Bolsonaro. [fotografo]Alexandre Carvalho / Divulgação [/fotografo]
O desgaste sofrido por Ricardo Salles no comando do Ministério do Meio Ambiente repete situações passadas quando foi secretário particular do então governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) em 2013 e quando foi secretário de Meio Ambiente do tucano em 2017. No sábado (24), três membros do partido Novo do Rio de Janeiro - Chicão Bulhões, Marcelo Trindade e Ricardo Rangel - pediram a expulsão de Salles da sigla. O pedido será analisado pelo Comitê de Ética Partidária da legenda. "Entendemos que Salles tem atuado com grande convicção na adoção de condutas divergentes dos programas do Partido NOVO no tema ambiental, demitindo profissionais qualificados, desdenhando de dados científicos e revogando políticas públicas sem qualquer debate prévio, aprofundado e responsável, reduzindo a capacidade de interlocução do país com seus pares internacionais e atuando com absoluta irresponsabilidade", consta em trecho da nota divulgada por membros do Novo-RJ. O presidente do PSL, Luciano Bivar, evitou comentar se Salles iria para o partido de Jair Bolsonaro caso saísse do Novo, mas elogiou o ministro: "conheço o ministro Salles há muito tempo, é um homem liberal e tem a nossa admiração", disse ao Congresso em Foco. O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG) tem sido crítico ao seu colega de partido nas redes sociais:

Min. Salles tbm investe muito do seu tempo às guerras ideológicas e incitação ao confronto com os diferentes atores do setor, qdo deveria buscar o contrário: baixar a temperatura e dialogar com respeito e serenidade com todos q estão na busca de soluções para nosso meio ambiente

- Tiago Mitraud (@TiagoMitraud) August 24, 2019
No entanto, ao Congresso em Foco, o mineiro evitou comentar sobre o pedido de expulsão da legenda."Não li a representação, mas também não acho que é meu papel avaliá-la. Prefiro deixar cada macaco no seu galho e deixar a avaliação para o comitê de ética". > Marina Silva: Marcos Pontes devia ter saído do governo para defender o Inpe O partido Novo divulgou no dia 22 de agosto uma nota para negar associação entre a sigla e seu filiado: "Ricardo Salles é um dos 47.739 filiados ao NOVO, não participa de nenhuma atividade partidária e nem exerce qualquer cargo dentro do partido". Nas últimas semanas, Bolsonaro e Salles tem entrado em atrito com ambientalistas por defender mudança nos índices de desmatamentos e culpar Organizações Não Governamentais pelo aumento das queimadas na floresta amazônica. Quando ocupou a secretaria particular do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Salles foi alvo de insatisfação por parte de aliados do tucano. "Há um incômodo generalizado no partido", afirmou o presidente estadual do PSDB, deputado Pedro Tobias ao jornal Folha de São Paulo. Sua postura conservadora causava incômodo a setores mais tradicionais do PSDB. Salles é fundador do movimento Endireita Brasil e fez discursos simpáticos ao período da ditadura militar. Em 2016, Ricardo Salles voltou ao governo Alckmin para assumir a Secretaria de Meio Ambiente. Sua gestão foi marcada por denúncias nas Justiça. Em agosto de 2017, ele foi alvo de um inquérito no Ministério Público pela contratação da nova sede do Instituto Geológico, mesmo com um relatório da Consultoria Jurídica de sua Secretaria indicando que a iniciativa é de "risco incalculável" para o estado. Sua saída da Secretaria do Meio Ambiente paulista contou com o aval do PP, partido o qual ele era filiado na época. "Havia uma certa insatisfação no meio político e ambiental por causa de algumas ações da secretaria. Falei com o governador sobre a disponibilidade de substituir o Ricardo por alguém com um perfil mais conciliador, que pudesse repactuar com o setor ambiental", declarou ao jornal Estado de São Paulo o deputado federal Guilherme Mussi, presidente estadual do PP, quando Salles saiu do governo paulista. Leia  íntegra da nota sobre o pedido de expulsão de Salles do partido Novo:   Neste sábado (24/08), Ricardo Rangel, Marcelo Trindade e eu entramos com um requerimento contra o Ministro Ricardo Salles na Comissão de Ética do Partido Novo. No pedido, solicitamos que ele seja suspenso do quadro de filiados enquanto o partido julga a possibilidade de uma expulsão definitiva. A postura inadequada e o histórico de constrangimentos causados pelo Ministro Salles, que tem gerado dano à imagem e à reputação do Novo, são alguns dos motivos para os pedidos. Também solicitamos uma reinterpretação da Resolução 27/2019, publicada dia 31/05, que trata do afastamento de filiados que ocupam cargos no primeiro escalão do governo sem indicação do partido. O documento prevê a imediata suspensão ou, se assim entender o partido dentro de suas regras internas, expulsão. Entendemos que Salles tem atuado com grande convicção na adoção de condutas divergentes dos programas do Partido NOVO no tema ambiental, demitindo profissionais qualificados, desdenhando de dados científicos e revogando políticas públicas sem qualquer debate prévio, aprofundado e responsável, reduzindo a capacidade de interlocução do país com seus pares internacionais e atuando com absoluta irresponsabilidade. Isto, por si só, já constituiu violação dos princípios e valores do Partido NOVO, que prega a atuação ética e profissional dos agentes públicos. >Deputado considera falta de lucidez arrendamento de terras indígenas >88% dos brasileiros acham desmatamento da Amazônia preocupante, aponta Ibope  
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