Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. A família ou o Brasil: a escolha de Bolsonaro

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

A família ou o Brasil: a escolha de Bolsonaro

Congresso em Foco

25/8/2019 8:05

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Vereador Carlos e o presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Jair Bolsonaro/Instagram[/fotografo]

Vereador Carlos e o presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Jair Bolsonaro/Instagram[/fotografo]
Alessandro Vieira* "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro". É com essa frase de Mateus 6:24 que provoco nosso presidente a refletir sobre as escolhas que deve fazer para o país. Escolhas tão difíceis e solitárias quanto inevitáveis. Entretanto, enquanto nosso presidente toma sua decisão, é preciso que o país tenha clareza sobre o que ele está escolhendo: interesses de sua família ou do Brasil. >Movimento Acredito pede criação de CPI das Queimadas Deve ser difícil, para qualquer pai, escolher entre seus filhos e o compromisso assumido com 57 milhões de eleitores de combate incessante à corrupção. Mas é também impossível para qualquer cidadão fazer concessões morais em um momento tão decisivo de reconstrução da confiança dos brasileiros. Bolsonaro escolhe a família quando insiste em nomear seu filho Eduardo como embaixador em Washington para, nas suas palavras, garantir a ele o "filé mignon". Se não fosse suficiente a evidente falta de experiência e qualificação, a indicação consiste claramente em ato de nepotismo. Para sanar qualquer dúvida quanto a isso, fiz questão de requisitar parecer sobre o caso à consultoria do Senado Federal, que concluiu que a nomeação representaria um flagrante nepotismo, alertando inclusive para o possível cometimento de crime de responsabilidade, caso a indicação seja levada adiante. Bolsonaro escolheu seu filho Carlos no lugar dos interesses nacionais quando aceitou que ofensas pessoais atingissem quadros militares de altíssima qualidade, colocando em risco a estabilidade de um governo que precisa resgatar do desemprego 14 milhões de brasileiros. Mas o mais assustador é ver Bolsonaro escolhendo a sua família acima do seu principal compromisso de campanha: o combate à corrupção. Bolsonaro escolhe a família quando permite o desmonte institucional e interfere indevidamente nos órgãos de combate a corrupção. Foram essas instituições que permitiram a existência da Lava-Jato e de uma série de outras investigações que mudaram o Brasil. Ele parece escolher a proteção ao filho Flávio e outros familiares na apuração de supostos desvios do chamado caso Queiroz, estendendo essa proteção a milhares de investigados pelo Brasil afora. O combate à corrupção não foi apenas minha bandeira de campanha. É minha história de vida. Por isso, entre minhas primeiras ações no Congresso Nacional esteve proposta de uma CPI das Cortes Superiores, a Lava Toga, e o apoio a pedidos de impeachment de ministros do STF. São notórios os problemas na cúpula do Judiciário. Não é razoável uma indicação do Procurador-Geral da República que ignore a lista tríplice do Ministério Público Federal pelo pior motivo, que é a busca por um PGR que "não cause problemas para o governo". É uma afronta direta ao eleitorado a destruição do COAF, a fragilização da autonomia da PF e a limitação das ações da Receita Federal. >Senadores se unem a Janaina Paschoal por impeachment de Toffoli A crise ética que esfacela a nação não se limita às malas de dinheiro sujo de um Geddel ou à prisão de líderes políticos. Ela está na censura à imprensa e às manifestações culturais, na interrupção das ações de fiscalização, controle e prevenção de incêndios e o desmonte das estruturas básicas de proteção ambiental nos estados. Ela está na absoluta ausência de projetos para a reconstrução da Educação e geração de empregos e renda. Está também na inversão de valores, quando bandidos são vítimas e seus investigadores, os criminosos. E no tsunami de fake news, financiadas não se sabe como, que agravam deliberadamente o improdutivo mecanismo de polarização. Está, ainda, no processo de isolamento e desmoralização da maior referência do combate à corrupção, o hoje ministro Sergio Moro. No segundo turno, eu e milhões de brasileiros escolhemos votar na promessa de combate à corrupção, escolhemos votar na mudança. Não escolhemos votar no retrocesso e muito menos em um pacto entre poderosos, amarrado por seus interesses pessoais. O pacto firmado entre eleitores e eleitos foi de renovação, de fim de privilégios; foi de resgate moral. Cobrar o cumprimento dos compromissos com o povo é urgente, bem como é inadiável chamar pelo nome a quebra destes compromissos: é traição. *Alessandro Vieira é Senador da República (Cidadania/SE), foi Delegado Geral da Polícia Civil e é membro do Movimento Acredito. >Movimento Acredito propõe reforma dos partidos políticos
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

corrupção Jair Bolsonaro nepotismo Eduardo Bolsonaro carlos bolsonaro Queiroz Alessandro Vieira caso queiroz

Temas

Governo

LEIA MAIS

Governadores da Amazônia se reúnem com Bolsonaro na terça

Ministério da Defesa instala centro de operações para coordenar combate ao fogo na Amazônia

Moro não tem mais 'carta branca' de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CÂMARA

De metas a supersalários: veja o que muda com a reforma administrativa

2

Tarifaço

Lula convida Trump para encontro na Malásia e cobra fim do tarifaço

3

Extradição

Tagliaferro diz que audiência de extradição na Itália foi "fantástica"

4

Festa no Plenário

Vereadores de São Caetano do Sul dançam em cima de mesas no plenário

5

Eleições 2026

Sucessão de Bolsonaro acirra troca de farpas entre Ciro e Caiado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES