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Sem clima político, relator da CCJ só será conhecido na semana que vem

Congresso em Foco

21/3/2019 | Atualizado às 11:28

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Felipe Francischini convocou a apreciação da PEC que trata de prisão em segunda instância [fotografo]Pablo Valadares / Câmara dos Deputados[/fotografo]

Felipe Francischini convocou a apreciação da PEC que trata de prisão em segunda instância [fotografo]Pablo Valadares / Câmara dos Deputados[/fotografo]
O relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência ainda não será conhecido essa semana, apesar do projeto dos militares ter chegado à Câmara. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Felipe Francischini (PSL-PR), prometeu ao tomar posse no colegiado apontar quem ficará à frente da função. Falta, porém, clima político. Ele havia convocado uma coletiva à imprensa para 11h desde quinta (21) para fazer o anúncio. Na quarta (20), corria pela Câmara em conversas com deputados, em busca de acordos. Mas não conseguiu chegar a um nome. "Dando uma resposta sobre a possível coletiva que seria realizada hoje para o anúncio do relator da previdência. Ela foi adiada. Depois de uma reunião com líderes partidários, ficou acordado que não haverá a indicação do relator até que o Governo, através do Ministério da Economia, apresente um esclarecimento sobre a reforma e a reestruturação dos militares", informou a assessoria do PSL em nota às 10h25 desta quinta. Francischini quer ganhar tempo e então usou como justificativa a necessidade de ouvir Paulo Guedes primeiro. O ministro foi convidado a comparecer à CCJ na próxima terça (26). Por se tratar de convite, cabe a ele decidir se vai ou não. Mas caso opte por não comparecer, a tramitação da PEC da reforma da Previdência, medida cuja aprovação é vista como essencial ao governo, fica ainda mais prejudicada e atrasada - o calendário inicial, que previa a apresentação do relatório no dia 27 e votação em 3 de abril, já está prejudicado. O grande problema por trás dos sucessivos adiamentos é simples: ninguém quer relatar a PEC. Desde 20 de fevereiro, quando o texto chegou ao Congresso, mesmo deputados próximos ao governo começaram a demonstrar resistência e, se haviam, em algum momento, evidenciado interesse no posto, logo deram um jeito de desconversar. A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-PR), chegou a criticar ao Congresso em Foco a atitude dos parlamentares. "Deputados que juraram amor eterno à Bolsonaro, agora se afastam". Nessa corrida, pesa ainda o fato de que, para a função, nem o governo, nem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o principal avalista da PEC, nem o próprio Francischini, queriam um deputado em primeiro mandato. O que já reduz bastante o escopo de escolha frente a renovação pela qual a Câmara passou - mais da metade dos deputados são novatos. Mas a questão é maior. Há uma insatisfação geral no Parlamento. Congressistas reclamam da articulação política como um todo. De ligações não atendidas, a longas esperas para serem recebidos, da não liberação de cargos prometidos, a discursos que o governo muda publicamente. "Há um sentimento de ridicularização geral. A única base que eles têm hoje aqui é o PSL. E olhe lá", resumiu um deputado cujo partido tem nomes em cargos na Esplanada dos Ministérios.  

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