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Governadores do Nordeste rejeitam pontos da reforma da Previdência, mas veem "debate necessário"

Congresso em Foco

15/3/2019 | Atualizado às 15:01

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Governadores se reuniram em São Luis (MA)[fotografo]Handson Chagas  Governo do Maranhão[/fotografo]

Governadores se reuniram em São Luis (MA)[fotografo]Handson Chagas Governo do Maranhão[/fotografo]
Os nove governadores da região Nordeste assinaram, nessa quinta-feira (14), um documento em que afirmam que a reforma da Previdência é "um debate necessário para o Brasil", mas criticam pontos da proposta de emenda à Constituição (PEC) do governo Bolsonaro. A carta foi produzida em encontro do chefes do Executivo da região em São Luís. O grupo atacou tópicos que já têm sido alvos de discórdia entre deputados, que devem começar a analisar a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na semana que vem. O colegiado de governadores se disse "em defesa dos mais pobres, tais como beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social, aposentados rurais e por invalidez, mulheres, entre outros". Entenda as principais mudanças propostas pela reforma.

>> Mesmo com maioria, governo ainda enfrenta resistência à reforma da Previdência na CCJ

Os governadores do Nordeste são majoritariamente de partidos de esquerda, que no Congresso são contra a PEC de Bolsonaro. Na região há quatro governadores do PT, dois do PSB, um do PCdoB, um do MDB e um do PSD. Também foi alvo de críticas a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desconstitucionalizar parte das regras previdenciárias do país, que passarão a ser regidas por leis. Na visão dos governadores, isso diminuirá a proteção aos beneficiários. O grupo defende a exclusão da proposta de implantação de um regime de capitalização para a Previdência. Para os governadores nordestinos, "isso pode inclusive piorar as contas do sistema vigente, além de ser socialmente injusto com os que têm menor capacidade contributiva para fundos privado". BPC Outro ponto da PEC atacado pelos governadores nordestinos é a redução proposta do valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a deficientes e a idosos em situação miserável. O benefício, segundo a ideia do governo, passará a ser pago a partir dos 60 anos - hoje começa aos 65. Mas o valor cairá de um salário mínimo (hoje de R$ 998) para R$ 400 para idosos de até 70 anos, que só receberão o salário mínimo a partir dessa idade. Aposentadoria por invalidez Outra alteração repudiada pelo grupo diz respeito à aposentadoria por invalidez. A equipe econômica propõe que só terá o benefício integral o trabalhador que tiver a incapacidade ligada ao exercício profissional (acidentes de trabalho ou doenças comprovadamente causadas pela atividade). Caso a invalidez não tenha relação com o trabalho, o beneficiário receberá somente 60% do valor a que teria direito, com acréscimos caso tenha contribuído por mais de 20 anos (2% a mais no valor por ano excedente). Aposentadoria rural Hoje o trabalhador rural se aposenta apenas por idade mínima (60 anos para homens e 55 para mulheres), cinco anos mais jovem que o trabalhador urbano que se aposenta por idade. Além disso, é preciso comprovar 15 anos de contribuição. No caso de segurados especiais - cônjuges ou filhos que trabalham na propriedade da família e não recolhem impostos -, será preciso ter 15 anos de atividade rural. Esses segurados, no entanto, precisarão contribuir com R$ 600 por ano, valor recolhido sobre o faturamento da produção. Hoje o desconto é de 1,7% sobre o faturamento. Com a mudança proposta, tanto homens quanto mulheres do setor agrícola se aposentarão com 60 anos. Desde que tenham no mínimo 20 anos de contribuição. >> Otto Alencar e Tasso Jereissati vão comandar comissão do Senado para reforma da Previdência
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