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Bolsonaro põe general no comando do Incra e reforça grupo militar no governo

Congresso em Foco

9/2/2019 | Atualizado às 18:03

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Bolsonaro em cerimônia com militares[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]

Bolsonaro em cerimônia com militares[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro anunciou neste sábado (9), por meio do Twitter, mais um militar em posto estratégico do governo, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - órgão que tinha, até a atual gestão, a reforma agrária como uma de suas principais atribuições. Depois de seis ministros militares postos em ação em sua equipe ministerial, Bolsonaro agora terá o general Jesus Corrêa no comando do Incra. "Tenho a satisfação de anunciar o General de Exército Jesus Corrêa como novo Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)", escreveu o capitão da reserva naquela rede social. Como era previsto já durante a campanha presidencial, Bolsonaro promoveu, em 1º de janeiro, mudanças em sua estrutura ministerial por meio da Medida Provisória 870/19, e desde então o Incra passou a estar subordinado ao Ministério da Agricultura. A alteração estrutural gerou críticas de movimentos sociais e especialistas. Além da execução da reforma agrária, o Incra realizava o ordenamento fundiário do país.

Tenho a satisfação de anunciar o General de Exército Jesus Corrêa como novo Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). 🇧🇷

- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 9 de fevereiro de 2019
  Desconhecido do grande público, o novo presidente o Incra já exerceu funções de comando, por exemplo, na 11ª Região Militar e já foi diretor de Controle de Efetivos e Movimentações do Exército. Em 2014, Jesus Corrêa assumiu interinamente o Comando Militar do Nordeste (CMNE), e ficou um mês à frente da corporação. O militar atuava desde o ano passado como analista de Estudos Estratégicos na 3ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, em Brasília, depois de ter sido nomeado pelo general Eduardo Villas-Bôas, comandante do Exército entre fevereiro de 2015 até 11 de janeiro passado. Jesus Corrêa ficaria no posto por dois anos caso não tivesse sido indicado para o Incra. A nomeação foi saudada por companheiros de farda. Um dele, na reserva, foi o deputado federal General Girão (PSL-RN), que se elegeu para o primeiro mandato surfando na onda bolsonarista que ganhou corpo em 2018. "Excelente decisão! Mais um grande oficial do Exército Brasileiro voltando às fileiras. Brasil!", festejou o parlamentar, um dos 54 deputados do partido do presidente.

> Metade do ministério de Bolsonaro vem de família de políticos ou militares

> Governo Bolsonaro já passa de 30 militares em postos-chave

O assunto movimenta as redes sociais, principalmente o Twitter, em razão da polarização ideológica acerca da existência de grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Um dos braços do lulismo, o MST luta pela distribuição de terras para pequenos trabalhadores e pelo fim dos latifúndios improdutivos, mas atrai revolta em parte da população com a ocupação de propriedades Brasil afora. "Importante lembrar que o INCRA foi criado em 1970, em pleno governo militar", provocou o internauta Paulo Cezar Filho, no Twitter, emendado pelo internauta identificado como Olavo. "Por isso nada mais justo que um Militar no Comando." Esplanada militar Como este site mostrou em 5 de janeiro, metade do ministério de Bolsonaro vem de família de políticos ou militares. Nesse sentido, o presidente pode ter inovado ao não pedir aos partidos a indicação de ministros, mas em ao menos um ponto a sua equipe ministerial repete os anteriores: o peso da tradição familiar fala alto. A constatação é fruto de levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), publicado com exclusividade pelo Congresso em Foco. O trabalho mostra que pelo menos metade dos 22 novos auxiliares diretos do presidente procedem de famílias de políticos ou militares. São filhos, netos e sobrinhos de oficiais, parlamentares, ex-governadores, entre outras autoridades. Há, ainda, representantes de famílias com forte presença no Judiciário, na diplomacia e na elite empresarial (veja aqui a "árvore genealógica" dos ministros). Selva O militarismo do governo Bolsonaro - de natureza completamente diversa daquele que tomou o poder entre 1964 e 1985, instalando os "anos de chumbo" da ditadura - pode ser traduzido em números. Segundo o site GaúchaZH, do grupo RBS/Zero Hora, cerca de 100 nomes provenientes das Forças Armadas foram distribuídos em ministérios e estatais na gestão Bolsonaro. Do total, 46 militares ocupam posições estratégicas no organograma governamental, com poder decisório a respeito de temas como extração de minérios, modernização de comunicações, construção de estradas, gestão de hidrelétricas e questão indígena. Os auxiliares verde-oliva também atuam em gerências da Petrobras e da Eletrobras, duas das principais estatais brasileiras, bem como na Zona Franca de Manaus, na gestão de recursos hospitalares, segurança pública e agências de monitoramento e contraespionagem. "A maioria está na reserva e foi nomeada como cargo de confiança. Os da ativa ganharam função gratificada. Para especialistas, na prática é um governo militar ungido pelo voto popular", diz reportagem assinada por Humberto Trezzi. Veja o grupo verde-oliva no primeiro escalão do governo: Presidente: capitão do Exército Jair Bolsonaro Vice-presidente: general do Exército Hamilton Mourão Ministros General do Exército Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) Almirante da Marinha Bento Albuquerque (Minas e Energia) General do Exército Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) Tenente-coronel da Aeronáutica Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) Capitão do Exército Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) Capitão do Exército Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) General do Exército Fernando Azevedo Silva (Defesa)  

> Novo comandante do Exército quer militares fora da reforma da Previdência

> Reforma incluirá militares, diz secretário da Previdência: "Ninguém vai ficar de fora"

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