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Congresso em Foco
7/2/2019 | Atualizado 10/11/2020 às 11:24
Juíza substituiu Moro no processo da Lava Jato que rendeu a segunda condenação de Lula - Foto: Reprodução[/caption]
Para garantir o confisco, a juíza determinou "o sequestro sobre o imóvel" e, independentemente do trânsito em julgado do processo (estágio em que não mais cabem recursos), seja expedida "lavratura do termo de sequestro" para o devido registro desse confisco junto ao departamento de imóveis competente no município paulista. "Desnecessária no momento avaliação do bem, pois eventual alienação dependerá do trânsito em julgado, caso não haja notícia de depreciação que justifique a alienação antecipada", arremata.
A condenação imposta por Gabriela Hardt a Lula tem 360 páginas. Além do petista, também foram condenados o empresário José Adelmário Pinheiro Neto (Léo Pinheiro, ligado à OAS), sentenciado a 1 ano, 7 meses e 15 dias; o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, condenado a 3 anos e 9 meses; o advogado Roberto Teixeira, condenado a 2 anos; o empresário Fernando Bittar, proprietário formal do sítio, condenado a 3 anos de prisão; e o empresário Paulo Gordilho, também ligado à OAS, sentenciado a 3 anos de reclusão.
Além desse núcleo de investigado, também foram condenados os empresários Marcelo Odebrecht, a 5 anos e 4 meses; seu pai, Emílio Odebrecht, a 3 anos e 3 meses; Alexandrino Alencar; a 4 anos; Carlos Armando Guedes Paschoal; a 2 anos de prisão; e o engenheiro Emyr Diniz Costa Junior, sentenciado a 3 anos de reclusão. Eles fazem parte do grupo de delatores do processo e, consequentemente, devem ter penas reduzidas a partir da efetividade de suas colaborações judiciais.
Rogério Aurélio Pimentel, "capataz" das obras de reforma do sítio, foi absolvido Gabriela Hardt absolveu .
Segundo investigadores da Lava Jato, a propriedade foi submetida a três reformas, uma delas sob o comando do pecuarista José Carlos Bumlai (valor de R$ 150 mil). Outra, sob responsabilidade da Odebrecht, custou R$ 700 mil. A terceira reforma, na cozinha do local, foi bancada pela OAS e somou de R$ 170 mil. Os trabalhados, somados, totalizaram R$ 1,02 milhão, atesta a sentença.
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