Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
domingo, 1 de junho de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Associações planejam atos para protestar contra fim da Justiça do ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 26389, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":26389}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Associações planejam atos para protestar contra fim da Justiça do Trabalho

Presidente do TST, Brito Pereira, negou apoio institucional e afirmou que Bolsonaro garantiu, em "conversa pessoal", que não tem projeto constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho

Congresso em Foco

19/1/2019 | Atualizado às 19:33

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, no TST, em novembro do ano passado[fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]

Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, no TST, em novembro do ano passado[fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]
Em resposta às declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos primeiros dias de mandato, advogados, magistrados e procuradores trabalhistas organizam duas manifestações contra o possível fim da Justiça do Trabalho. Nos primeiros dias de seu mandato, Bolsonaro mencionou, em entrevista ao canal SBT, a intenção de extinguir a Justiça do Trabalho. A mesma ideia já tinha sido citada por ele durante a campanha. Ao organizar sua equipe ministerial, Bolsonaro acabou com o ministério do Trabalho. O primeiro ato, previsto para a próxima segunda-feira (21) - dia em que o Judiciário retorna às atividades -, será realizado em todos os estados do país e é organizado pelas Associações de Magistrados da Justiça Trabalhista das regiões do país em conjunto com a Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat). Há também outra manifestação contra o fim da Justiça trabalhista previsto para o dia 5 de fevereiro, concentrada em Brasília, na frente e que também é organizada em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e o Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor). Ontem (sexta, 18), em ofício ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, afirmou que Bolsonaro garantiu a ele que não há planos de mudanças constitucionais em relação à Justiça do Trabalho. O ofício foi obtido pelo site Jota. O TRT-2 havia pedido apoio institucional do TST para realizar os atos nos dias 21 de janeiro e 5 de fevereiro. Ao negar o pedido, Brito disse que as manifestações são motivadas por "boatos" e que Bolsonaro garantiu, "em conversa pessoal" na sexta-feira (18), que "não cogita qualquer plano ou projeto acerca de alteração constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho. Um ofício de conteúdo idêntico foi remetido à presidente do TRT da 10ª Região, que também havia pedido apoio institucional. Ontem, logo após o ofício circular do presidente do TST encaminhado aos presidentes dos TRTs, a Abrat divulgou nota mantendo os atos convocados. A nota, assinada pela presidente da associação, Alessandra Martins (leia a íntegra abaixo), cita a entrevista de Bolsonaro ao SBT, no dia 3 de janeiro, e afirma que a extinção da Justiça do Trabalho não é "mero boato". "Sinais de rompimento com as instituições e estruturas que garantem a efetividade da Justiça Social e de direitos e garantias individuais já foram dados: editou-se MP fatiando as atribuições do Ministério do Trabalho, no primeiro dia de governo; declarou em rede nacional, que "se tiver clima" pode transferir a Justiça do Trabalho para a Justiça Comum e a tramitação da PEC 300, em pleno recesso parlamentar, no dia 09/01/2019, que foi distribuída a um Relator na CCJ", diz a nota. Leia a íntegra da nota da Abrat: MANUTENÇÃO DA MOBILIZAÇÃO E UNIDADE DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS O Eminente Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho expediu, hoje, Ofício Circular TST.GP Nº 12, dirigido aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho, expressando entendimento de que seria inconveniente e inoportuno o apoio institucional aos atos agendados para o dia 21/01/2019, ao fundamento de que em conversa pessoal com o Presidente da República, este teria assegurado que "não cogita em qualquer plano ou projeto acerca da alteração constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho." No Ofício encaminhado há declaração do Presidente do TST de confiança serenidade e seriedade das palavras do Presidente da República e que entende que não há razão para a manutenção dos atos. A defesa da ABRAT é dos direitos sociais e do arcabouço legislativo nacional e internacional, que garantem a dignidade da pessoa humana, do valor social do trabalho e da efetividade do direito do trabalho na economia e na sociedade. O anúncio feito pelo Presidente da República em Rede Nacional, no dia 03/01/2019, corroborado por suas falas durante toda a campanha eleitoral, não se tratam de meros boatos da pretensão de extinção da Justiça do Trabalho. Sinais de rompimento com as instituições e estruturas que garantem a efetividade da Justiça Social e de direitos e garantias individuais já foram dados: editou-se MP fatiando as atribuições do Ministério do Trabalho, no primeiro dia de governo; declarou em rede nacional, que "se tiver clima" pode transferir a Justiça do Trabalho para a Justiça Comum e a tramitação da PEC 300, em pleno recesso parlamentar, no dia 09/01/2019, que foi distribuída a um Relator na CCJ. A PEC 300 viola normas e representa retrocessos nas conquistas da classe trabalhadora, aumentando a jornada de trabalho para dez horas diárias; impedindo e limitando a busca de direitos na Justiça do Trabalho, com a alteração do prazo prescricional de 5 anos para dois anos e de 2 anos após o encerramento do contrato de trabalho para três meses. Nessa toada, a PEC 300, corrói a Justiça do Trabalho, em suas entranhas ao também, tornar obrigatória a submissão á Comissão de Conciliação Prévia, minando a atuação da instituição até seu completo desaparecimento. Em que pese o Presidente do TST demonstrar confiança nos compromissos feitos pelo Presidente da República, a ABRAT possui razões para duvidar desses compromissos. E isso porque o próprio Presidente tem promovido essa desconfiança ao dizer e desdizer seguidamente. O grande exemplo é em relação ao fatiamento do Ministério do Trabalho. Disse em um primeiro momento que fatiaria, depois houve declarações de não haveria o polvilhamento das atribuições, para logo no primeiro dia de seu governo editar MP retalhando as atribuições da instituição. A ABRAT atua na defesa dos direitos sociais e das instituições democráticas que asseguram a efetividade da Justiça Social, nela englobando a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e qualquer tentativa de eliminação, fatiamento ou retirada do contexto especializado e autônomo dessas estruturas, representa rompimento com o Estado Democrático de Direito, dos direitos e garantias individuais, situação que não coadunaremos e resistiremos. Não obstante a retirada de apoio institucional de alguns Tribunais Regionais, por força do Ofício exarado pelo Presidente do TST, os atos deverão ser mantidos, pois o direito de reunião é sagrado e consta do texto constitucional não podendo jamais ser obstado, sob qualquer pretexto, pois estão organizados pelas Associações Regionais com apoio de diversas instituições. A ABRAT seguirá de mãos dadas com os direitos sociais e entrelaçada com o valor social do trabalho. Os atos previamente agendados para o dia 21/01/2019 permanecerão e clamamos às entidades apoiadoras que estejam presentes e reforcem a convocatória. Permaneceremos mobilizados, também, para o ato Nacional marcado para o dia 05/02/2019, às 14:00 em Brasília, convocado conjuntamente pela ABRAT, ANAMATRA, ANPT, COLEPRECOR e CFOAB. NINGÉM SOLTE A DEMOCRACIA Brasília, 18 de Janeiro de 2019. ALESSANDRA CAMARANO MARTINS Presidente *Matéria atualizada às 19h33 para inclusão da nota da Abrat.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Bolsonaro Jair Bolsonaro direitos trabalhistas TST Justiça do Trabalho trt Justiça Trabalhista Brito Pereira

Temas

Governo

LEIA MAIS

Reforma Administrativa

Ministério nega que GT da reforma administrativa abordou ajuste fiscal

SERVIÇO PÚBLICO

Reforma administrativa não mudará estabilidade de servidor, diz Dweck

Justiça

Testemunha de Bolsonaro nega ter sido demandado sobre planos de golpe

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ESPÓLIO ELEITORAL

Condenada e inelegível, Zambelli anuncia candidatura da mãe e do filho

2

ATAQUES A MARINA

Federação Psol-Rede pede a cassação de Marcos Rogério e Plínio Valério

3

TENTATIVA DE GOLPE

Moraes ouve Tarcisio e ex-ministros de Bolsonaro sobre trama golpista

4

Requerimento

Deputado propõe audiência sobre licitação do Tecon Santos 10

5

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES