Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Mercado fora do lugar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 27256, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":27256}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mercado fora do lugar

Congresso em Foco

28/8/2018 | Atualizado às 16:05

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

"Minha tese não é de que o mercado precifica mal ou de que não sabem precificar o risco brasileiro, mas que reagem mal aos sinais que são dados", escreve criador do Estudos de Política em Pauta FGV[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Vinicius Franco* Há algo de incompleto nas análises do chamado "mercado" - ou simplesmente a dificuldade de compreender o cenário eleitoral como um todo. A decisão dos investidores para o Brasil é que o futuro Presidente, acompanhado da sua equipe econômica, leve uma agenda Temer 2.0, com legitimidade do voto e a pacificação do Congresso Nacional, ou seja, menos intervencionismo, reformas e privatizações. Não há o que julgar nesse sentido, a construção ideológica e programática desse grupo de investidores é natural e importante para o ambiente de negócios brasileiro. É saudável para a nossa democracia a preocupação com a "bomba fiscal" - que acompanha um sistema de previdência falido e arcaico, diversos programas sociais mal avaliados, gastos correntes em trajetórias crescentes e por fim um Estado de privilégios, que em gastos não fazem o déficit previdenciário, mas assustam um brasileiro remunerado com um salário mínimo. O que preocupa, de maneira sincera, é a incapacidade de leitura, e também, a reação de pânico que o mercado teve com a divulgação das pesquisas Ibope e Datafolha na semana do dia 19/08. Ouvi dizer que o mercado sempre trabalha - ou precifica, como gostam de dizer - olhando para o futuro. A pergunta que fica é: o que as pesquisas eleitorais dizem exatamente sobre o futuro? Na minha visão, muito pouco. O momento eleitoral é completamente incerto - o que vale um dólar com tendência de desvalorização - mas os principais medos do mercado não estão alinhados a incerteza, mas sim, a dois nomes: Lula e Haddad. Quando Geraldo Alckmin fechou o apoio do "centrão" - grupo majoritariamente avesso ao desejo do eleitorado - o mercado precificou como algo positivo e o dólar caiu no dia seguinte. O regozijo e o delírio do mercado duraram algum tempo - maior do que merecido - até o susto turco e as pesquisas daquela semana relatarem uma manutenção do quadro já existente anterior e posterior às alianças partidárias do PSDB. A indagação é a seguinte: é possível que o mercado acredite que as alianças nacionais teriam algum efeito sem o início da campanha de TV e rádio? Ou melhor, será que o mercado simplesmente observou o real cenário do início do ano? A liderança do Lula e a força de Bolsonaro como segundo lugar nunca deixaram de ser verdade - até onde posso lembrar. A minha tese não é de que o mercado precifica mal ou de que não sabem precificar o risco brasileiro, mas que reage mal aos sinais que são dados, pelo menos em questões políticas. A campanha de João Doria, para prefeitura de São Paulo em 2016, registrava nesse momento em que estamos, entre agosto e setembro, nada expressivos 4% e 5%. O paralelo Brasil-São Paulo é imperfeito e incongruente, mas indica o fato de que as eleições ainda estão incertas e repito - disso o mercado tem direito de reclamar. De resto, as pesquisas eleitorais dessa semana só mostram o quadro fragmentado e incerto - a tendência consolidada de Bolsonaro nas respostas espontâneas e a possível - repito - possível transferência de votos para Haddad que o leve para segundo turno. No entanto, esses fatos não são novidades no jogo eleitoral e os sinais dessa tendência já podiam ser observados quando o mercado sorriu ao ex-governador. Mas esse texto pode ser tolice e ingenuidade minha, e aí peço perdão, pois o nosso crítico literário Roberto Schwarz compreendeu que as ideias da elite são desconexas do pensamento versus realidade. É importante, portanto, acompanhar o movimento em que a falsidade se torna, por fim, real. Vinícius Franco é graduando em Administração Pública pela FGV-SP, criou e presidiu - entre 2017 e 2018 - o núcleo de Estudos de Política em Pauta FGV (Epep/FGV), que organizou vários debates sobre temas políticos e econômicos. Também foi responsável pela área de pesquisa no Centro de Microfinanças e Inclusão Financeira (Cemif) da FGV.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula Jair Bolsonaro Ibope Geraldo Alckmin Datafolha Fernando Haddad mercado pesquisas eleitorais corrida presidencial

Temas

Economia Governo País

LEIA MAIS

IMPOSTO DE RENDA

Câmara aprova isenção do IR para até dois salários-mínimos

LISTA DE VOTAÇÃO

Derrubada do IOF: veja como cada deputado votou

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova derrubada do aumento do IOF, texto vai ao Senado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Tragédia

Entenda por que governo não pode custear translado do corpo de Juliana

2

TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta após quatro dias em encosta de vulcão

3

Prêmio Congresso em Foco

Quem mais venceu o Prêmio Congresso em Foco de 2006 a 2024

4

Senado

Veja como cada senador votou no aumento do número de deputados

5

MELHORES PARLAMENTARES

Votar no Prêmio Congresso em Foco está mais fácil e rápido; veja

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }