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Ministério Público investiga ameaças ao jornalista Leonardo Sakamoto

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11/7/2018 | Atualizado às 19:44

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"Fui acusado falsamente não apenas de ser responsável por agências de checagem, mas também de estar usando-as para, em parceria com empresas de redes sociais, censurar pessoas e grupos. Isso atiçou ódio contra mim"[fotografo]Ag.Senado[/fotografo]
O Ministério Público Federal em São Paulo pediu à Polícia Civil, nesta quarta-feira (11), que investigue as ameaças contra o jornalista Leonardo Sakamoto, intensificadas desde que começou a circular na internet a informação falsa de que ele seria o dono de agências de checagens de notícias contratadas pelo Facebook para tentar diminuir a disseminação de fake news na rede social. Diretor da ONG Repórter Brasil, especializada em denúncias contra a exploração do trabalho escravo, Sakamoto é professor de jornalismo, cientista político, colunista do UOL e ativista de direitos humanos. De acordo com notícias falsas disseminadas em sites e redes sociais, inclusive por autoridades como o deputado federal Eduardo Bolsonaro e um procurador de Justiça do Rio de Janeiro, Sakamoto teria sido contratado pelo Facebook para fazer o serviço de checagem. O trabalho é feito, no Brasil, pelas empresas Lupa e Aos Fatos, com as quais Sakamoto não tem qualquer relação. Após a divulgação dessas fake news, Sakamoto passou a receber ameaças, inclusive de morte, nas mídias sociais. Com o passar do tempo, essas ameaças virtuais tornaram-se reais. O jornalista conta que já foi abordado na rua duas vezes por desconhecidos em tom ameaçador, questionando-o sobre a "censura", o que o fez decidir procurar o MPF. Sakamoto reuniu arquivos de imagens de algumas ameaças recebidas na internet. Uma dizia: "É só me dar uma arma que meto uma bala no meio da cara desse filho da puta!". A advogada do jornalista também está tomando providências no campo cível. "Fui acusado falsamente não apenas de ser responsável por agências de checagem, mas também de estar usando-as para, em parceria com empresas de redes sociais, censurar pessoas e grupos. Isso atiçou ódio contra mim, gerando ameaças na internet e agressões verbais nas ruas", afirmou o jornalista após depor ao MPF. Para o procurador regional dos Direitos do Cidadão em exercício, Pedro Machado, o caso é grave por se tratar de ameaça a jornalista. "As fake news, para além dos prejuízos decorrentes da própria veiculação de informações falsas, ganharam proporções ainda mais graves no caso relatado pelo jornalista. Isso nos mostra que junto com os benefícios de ampliação da comunicação, as redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas podem também gerar efeitos negativos muito graves, incitando situações que põem em risco a integridade física de pessoas. O caso ganha especial gravidade e preocupação porque trata-se de intimidação de jornalista, pois a liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia", afirmou. Sakamoto lembra que outra acusação falsa feita contra ele em 2016 voltou a reboque das novas fake news. "Mentiras como essa têm 'cauda longa´, continuam circulando na rede muito tempo depois de terem sido criadas. Nesse caso, o ódio causado pela propagação da mentira sobre as agências de checagem resgatou outras, como a de que eu defendo a morte de aposentados - o que, inclusive, já havia sido levado a conhecimento do Ministério Público Federal em 2016. Desse caldo, surgem ameaças de morte." Para Machado, ameaças não devem ser confundidas com liberdade de expressão. "A liberdade de expressão é uma garantia constitucional que obviamente há de ser exercida com responsabilidade, não existindo imunidade para quem abusa e pode ser responsabilizado pelo Poder Judiciário", disse o procurador. Com informações do Ministério Público Federal em São Paulo
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