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Tasso diz que bate-boca com Renan não o intimidará

Congresso em Foco

11/8/2009 18:00

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Fábio Góis

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), subiu à tribuna do plenário para prestar esclarecimentos sobre o bate-boca travado com o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), na semana passada, quando o peemedebista o chamou de "coronel de merda". Dirigindo-se aos eleitores, Tasso declarou que a discussão não seria uma postura adequada ao Senado Federal, mas que manteria sua indignação quando fosse necessário.

Leia também: Collor manda Simon engolir críticas a Sarney

"Essa indignação deve existir sempre em um político sério. Tenho, sim, um sentimento de profunda indignação", discursou o tucano, que na ocasião disse para Renan, a quem classificou de "cangaceiro de terceira categoria", não lhe apontar seu "dedo sujo". "Vou manter minha firmeza, muito mais do que antes."

Dizendo que não faz parte de sua natureza uma postura conflituosa, Tasso criticou a conduta supostamente revanchista de alguns de seus pares. "Nunca tive, na minha história, qualquer atitude violência, de falta de educação, inclusive qualquer tipo de denuncismo", disse Tasso, em referência à leitura em plenário, por parte de Renan, da representação do PMDB contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), no Conselho de Ética, em que o peemedebista se valeu de material de denúncia contra o tucano - no que foi copiado por Virgílio, na mesma sessão.

"Verifica-se uma grande guerra de dossiês, denúncias, esquemas montados para vazar informações desta Casa para a imprensa. Nunca vi nenhum tipo de dossiê pela frente. Quando vejo um, me assusto. Não gosto de fazer política dessa maneira", declarou o tucano.

Lamentando "profundamente" o clima de crise no Senado, Tasso disse que a oposição não deveria aceitar provocação da base governista, capitaneada por integrantes do PMDB na defesa ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Protagonista da crise institucional instalada há meses, Sarney fez novo discurso em que descarta renúncia ou afastamento do posto.

Para Jereissati, "uma tropa de choque" a serviço da manutenção de José Sarney na presidência define o clima negativo instalado há meses na Casa. "Tropa que está pronta a qualquer momento", disse o tucano, alfinetando senadores suplentes (eleitos sem voto) que integram o grupo de senadores pró-Sarney, a exemplo do presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), que arquivou 11 pedidos de investigação contra Sarney, e Wellington Salgado (PMDB-MG).

"Eles não têm compromisso com os eleitores, e estão dispostos, a que custo for, a prestar qualquer papel necessário para defender determinadas posições, determinadas situações", emendou Tasso, sugerindo mudanças na práxis partidária. "Reconheço que tem senadores aqui que não têm voto, mas têm espírito público, como há senadores com voto e sem espírito público. O conceito partidário tem de ser modificado."

Solidariedade

Em aparte a Jereissati, Cristovam Buarque (PDT-DF) registrou sua contrariedade ao baixo nível das discussões no Senado. Cristovam fez menção ao fato de o ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL), agora aliado de Sarney, ter dito ontem (10) que estava "obrando" na cabeça do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, colunista da revista Veja. "Isso está desmoralizando aqui pessoas que têm o mínimo de respeito."

"Vamos evitar adjetivações. Pra mim já basta. Não fui eleito para isso. Se ele clima prevalecer não sou candidato a mais nada", disse o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). "Mantido esse cenário de conflagração, vamos afundar no plural. Essa instituição vai afundar no plural."

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