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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Chico Alencar
5/4/2018 19:43
<< Comandante do Exército faz crítica à impunidade na véspera da decisão do STF sobre LulaAnteriormente, o general da reserva Luís Gonzaga Schroeder Lessa já havia incentivado a violência. O ex-oficial afirmou que "vai ter derramamento de sangue, infelizmente, é isso que a gente receia." Disse ainda que essa crise "vai ser resolvida a bala". Até os mais corruptos, no discurso, são contra a impunidade. Um general da ativa se manifestar num momento como esse para falar o óbvio e, de maneira indireta, dar um "toque" no Supremo Tribunal Federal para avisar - inclusive aos seus de farda - que não está alheio a essas demandas é absolutamente negativo e reprovável. E, como bem lembrou a economista Laura Carvalho em seu twitter, contrário ao próprio Regime Disciplinar do Exército. [caption id="attachment_330405" align="alignright" width="300" caption=""O militar sugeriu veladamente que o Exército poderia agir a depender do resultado do julgamento""]
[fotografo]Reprodução Wikipédia[/caption]Ninguém é contra a paz, que não existe sem justiça social e nós todos defendemos a democracia. Bandos de extrema-direita - incentivados por figuras do mundo político e agora das forças armadas - ameaçam a democracia brasileira. Não abriremos mão dos direitos democráticos e da necessidade premente da união de todos os setores progressistas e democráticos em uma frente contra a violência, o fascismo e a escalada autoritária.
O Brasil está sobressaltado com o assassinato da nossa vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, o que desmonta a ideia de que a intervenção militar no Rio de Janeiro teria vindo para coibir a violência. Soma-se a isso o atentado a bala contra a comitiva de Lula, no Sul do país. O quadro é de uma escalada de violência política inédita desde a redemocratização. As declarações do general Villas Boas só aprofundam esse contexto.
Felizmente, também temos militares pregando o óbvio numa democracia, o respeito à Constituição. Um dia após a manifestação do comandante do Exército, Nivaldo Rossato, chefe da Aeronáutica, disse em boletim interno que "militares não devem colocar convicções próprias acima das instituições". Lembrou ainda que militares da ativa e da reserva "devem seguir fielmente a Constituição".
O que precisamos é de mais democracia e justiça, com muita força e participação popular. Quem está na função militar da ativa deve se preservar de manifestações politicas com intuitos, inclusive, partidários.
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