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Congresso mantém nove vetos, mas adia polêmicas como o porte de armas para agentes de trânsito

7/12/2017
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[caption id="attachment_318045" align="aligncenter" width="599" caption="De acordo com parlamentares contrários, a sessão foi esvaziada para manter o veto "][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]  Ficou para a próxima terça-feira (12) a análise de vetos polêmicos pelo plenário do Congresso. A votação foi adiada, pela segunda vez, depois do esvaziamento da sessão durante a análise do primeiro destaque: o veto ao o Projeto de Lei 3624/08, que concede porte de arma aos agentes de trânsito. A derrubada do veto requer o apoio de ao menos 257 deputados e 41 senadores. Para o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), a falta de quórum foi estratégia para tentar manter o veto. “Essa sessão foi esvaziada com intenção de manter este veto”, criticou. Foi a mesma avaliação do deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA). “Para podermos ganhar e derrubar o veto, precisamos de um plenário cheio, de quórum qualificado. Queremos votar em outra oportunidade”, afirmou. Além desse ponto, foi adiada a análise do veto que proibiu o acesso à linha de crédito especial por Santas Casas inadimplentes; do fim do teto de gastos para doações individuais; da auditoria da dívida pública; e de um ponto do refinanciamento de dívida de empresas aprovado pelo Projeto de Lei 7606/17. Cédula Deputados e senadores analisaram, por meio de cédulas, e decidiram manter nove vetos a pontos de projetos de lei. Ficou mantido, por exemplo, o veto à suspensão de publicação em redes sociais ou na internet de conteúdo que seja considerado falso ou ofensivo, em desfavor de partido político ou candidato, inicialmente prevista na reforma política. O ponto foi vetado depois de pressão da opinião pública para que qualquer retirada de conteúdo seja feita por meio de decisão judicial. O Congresso também decidiu manter o veto à proposta que autorizava às autoridades policiais a concessão de medidas protetivas – afastamento obrigatório, por exemplo –nos casos de violência doméstica. A justificativa do Planalto é que esse ponto invade competência do Poder Judiciário. Outro veto mantido trata da possibilidade de aproveitamento voluntário de reservistas na Força Nacional, considerado inconstitucional pelo Executivo.
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