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Desconto de dívida do Beron pode levar a moratória

10/1/2008
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O governo ignorou a decisão do Senado, de dezembro do ano passado, que suspendia a dívida do Banco do Estado de Rondônia (Beron) com a União. À meia-noite de hoje (10), foram descontados R$ 10,3 milhões do Fundo de Participação dos Estados destinado ao estado, como era feito todos os dias 10 antes de os senadores decidirem pela suspensão da dívida. Deste valor, mais de R$ 7 milhões são de juros e encargos.

Ontem (9), a reportagem do Congresso em Foco conversou com o governador de Rondônia, Ivo Cassol (afastado do PPS) e com o senador Expedito Júnior (PR-RO) sobre o assunto. Eles adiantaram à reportagem que, caso o governo desrespeitasse a decisão do Senado, seria decretada moratória no estado, levando o governo de Rondônia a suspender todos os pagamentos à União dos diversos convênios firmados entre as partes (leia).

A assessoria de imprensa de Expedito Júnior informou agora há pouco que presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), receberá nos próximos instantes em seu gabinete, além de Expedito, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), e os tucanos Tasso Jereissati (CE) e  Arthur Virgílio (AM), líder do partido no Senado. Em pauta, as possíveis ações contra o Executivo pelo “desrespeito a um poder independente”, como disse ontem o governador Ivo Cassol. (Fábio Góis)

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