Após o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira o governo calculou que será necessário um corte de R$ 20 bilhões nas despesas previstas. Isso porque, dos R$ 40 bilhões que deixaram de ser arrecadados sem a CPMF, o Executivo pretende recuperar R$ 10 bilhões a partir do crescimento da economia e outros R$ 10 bilhões por meio do aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Apesar do presidente Lula ter dito esta semana que os cortes seriam feitos em todos os poderes da União, os parlamentares temem que haja um prejuízo maior nas emendas do Legislativo ao Orçamento. Como alternativa para se evitar os gastos, uma das propostas que devem ser apresentadas hoje (9) é a de se fazer o contingenciamento dessas emendas (leia mais). (Soraia Costa)