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Congresso em Foco
10/1/2008 | Atualizado às 12:48
Levantamento divulgado hoje (10) pela organização não-governamental (ONG) Contas Abertas mostra que o Executivo gastou, apenas em 2007, R$ 9,4 bilhões com o custeio da máquina administrativa. Nessas despesas, estão os gastos da União com energia, limpeza, informática, hospedagem, passagens, cópias, manutenção e locação de imóveis e veículos.
O valor é superior aos recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária deste ano para 14 ministérios, inclusive o da Justiça, o do Meio Ambiente e o da Cultura. Para se ter uma idéia do montante, juntos, os ministérios do Turismo e do Esporte têm previsão orçamentária de R$ 824,2 milhões para 2008.
Para compensar parte das perdas decorrentes do fim da CPMF, o governo promete reduzir em 10% as despesas de custeio ao longo dos próximos 12 meses.
De acordo com o levantamento da ONG, os gastos mais expressivos foram com informática, que chegaram a R$ 3 bilhões no ano passado. Na seqüência, aparecem as despesas com vigilância ostensiva, material, serviços de limpeza e conservação, que alcançaram R$ 1,7 bilhão.
As despesas com passagens e diárias em 2007 bateram na casa de R$ 1,2 bilhão, mesmo valor gasto com a manutenção e a locação de imóveis. O Executivo ainda gastou R$ 1,1 bilhão com energia elétrica e R$ 100,7 milhões com serviços de cópia e reprodução de documentos. Já os gastos com compra, locação, manutenção, peças e combustíveis de veículos ficaram em R$ 797 milhões.
Técnicos da Secretaria de Orçamento Federal (SOF) apresentarão nos próximos dias ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, sugestões de corte para melhorar a gestão da máquina administrativa. (Edson Sardinha)
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