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Golpistas serão punidos, afirma Alexandre de Moraes

Moraes foi atacado por bolsonaristas em Nova York, onde participa da Lide Brazil Conference, evento organizado pelo ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

15/11/2022
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Alexandre de Moraes condenou o PL a uma multa de R$ 22 milhões e pediu abertura de inquérito contra Valdemar Costa Neto por crime eleitoral. Foto: Vanessa Carvalho/Lide
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, mandou um recado para os manifestantes que pedem golpe militar para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva: extremistas antidemocráticos serão punidos com a força da lei. Moraes foi atacado por bolsonaristas em Nova York, onde participa da Lide Brazil Conference, evento organizado pelo ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). “O povo se manifestou livremente e a Democracia venceu! O Brasil merece paz, serenidade, desenvolvimento e igualdade social”, escreveu no Twitter. “E os extremistas antidemocráticos merecem e terão a aplicação da lei penal”, completou. Além de Moraes, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski também foram xingados por bolsonaristas. Durante sua apresentação no evento, o presidente do TSE disse que os pedidos de intervenção militar pretendem trocar o sistema político e minar a democracia. O ministro também defendeu a regulamentação das redes sociais para impedir a proliferação de fake news e dos discursos de ódio. “Quero trazer a lei para as redes. Por que um livro pode ser proibido e o que é colocado na rede não? O binômio liberdade com responsabilidade. As milícias digitais podem falar o que quiser, mas devem ter coragem para serem responsabilizadas posteriormente”. Segundo Moraes, o Judiciário atuou como barreira para conter os ataques à democracia e à liberdade durante o processo eleitoral. “O Poder Judiciário atuou para chegarmos às vésperas do final do ano com a democracia garantida. A democracia foi atacada, aviltada, mas sobreviveu. O Judiciário não foi cooptado, não foi aumentado, foi uma barreira a qualquer ataque à liberdade”, declarou. “Não é possível que as redes sociais sejam terras de ninguém. Isso começou aqui nos EUA, na extrema-direita, chegou ao Leste Europeu e depois ao Brasil”, acrescentou.
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