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Meio Ambiente

Queimadas disparam na Amazônia após segundo turno das eleições

Especialista aponta transição de governos e corte orçamentário no Icmbio como causas do aumento de queimadas na Amazônia.

Congresso em Foco

11/11/2022 17:39

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Enquanto "passava a boiada", o país ardeu literalmente com o desmonte das políticas ambientais no governo Bolsonaro. Foto: Pixabay
Um levantamento realizado e divulgado nesta sexta-feira (11) pela WWF com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais demonstrou um brusco aumento nos focos de queimadas e desmatamento da Amazônia entre os dias 1 e 10 de novembro, período que sucede o segundo turno das eleições, em relação ao mesmo período nos últimos 10 anos. No Acre, onde houve proporcionalmente o maior aumento, esse período saltou de uma média anual de 40 focos para 882. Coincidentemente, esse período marca o início do período de cortes no orçamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio), que cancelou a partir do dia 1º todas as ações de fiscalização que dependiam de recursos financeiros previstos para até o dia 15. Com isso, municípios cujos fiscais dependam de gastos com combustível, alimentação e hospedagem para chegar ficam fora do alcance do instituto. Além da questão orçamentária, outro fator que a WWF aponta como provável causador do aumento nas queimadas na Amazônia é o próprio resultado das eleições. O presidente eleito Lula (PT) prometeu o fortalecimento da fiscalização ambiental em seu governo, que começa em menos de dois meses. "Bolsonaro está prestes a sair e há uma sensação entre os que lucram com a ilegalidade que a janela de oportunidade está se fechando", explica Raul do Valle, especialista em políticas públicas do WWF Brasil. Quatro estados da Amazônia protagonizaram as principais explosões de incêndios florestais após as eleições: Rondônia, com a maior variação absoluta (da média de 149 focos para esse período por ano, passou para 1,5 mil), Acre com a maior variação proporcional (de 40 para 882), Mato Grosso (226 para 858) e Amazonas (197 para 758). Mesmo com a promessa de aumentar o orçamento para o combate ao desmatamento, Raul do Valle alerta que esses índices dificilmente terão uma queda no início da próxima gestão. "O novo governo terá muito trabalho para recolocar o país nos trilhos, para  acabar com essa percepção de que a Amazônia é uma terra sem lei. Terá que reestruturar o Ibama, o ICMBio e a Polícia Federal, voltando a colocar pessoas com experiência nos cargos  mais importantes, recuperando o orçamento, retomando uma estratégia consistente para  combater o desmatamento e o crime organizado na região", afirmou.
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