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Advogados públicos decidem entrar em greve

9/1/2008
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Os integrantes das entidades da área jurídica da União entrarão em greve, a partir do próximo dia 17,  em protesto ao não cumprimento do acordo salarial firmado, no final do ano passado, com o governo federal. Fazem parte do grupo de rebelados os advogados da União, os defensores públicos, os procuradores da Fazenda Nacional e os procuradores federais.

“Ontem(8) tentamos um último acordo com o governo, mas não fomos atendidos”, disse ao Congresso em Foco o presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, João Carlos Souto.

A categoria reivindica o reajuste do subsídio, previsto para ser realizado em três anos, em valores iguais ao dos Delegados da Polícia Federal e dos Delegados da Polícia do Distrito Federal.

A paralisação, segundo Souto, deve afetar diretamente a execução das políticas públicas do governo, incluindo as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a arrecadação tributária e não tributária da União, além dos contratos e convênios mantidos por toda a administração pública federal.

Apesar da greve, serão mantidos 30% dos profissionais nos plantões das unidades jurídicas, para atender às necessidades essenciais do Estado e da sociedade.

Receita Federal

Os auditores fiscais da Receita Federal também prometem cruzar os braços caso o governo não dê prosseguimento à proposta de nivelar o salário da categoria com o dos delegados da Polícia Federal, que recebem cerca de R$ 16,6 mil por mês.  A decisão sobre a paralisação deve ocorrer na próxima terça-feira (15), quando os dirigentes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) participam de uma reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. (leia). (Erich Decat)

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