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Dallagnol oficializa candidatura ao Podemos em dezembro para concorrer à Câmara

O o ex-coordenador da Lava-Jato no Paraná Deltan Dallagnol anunciou que sua filiação ao Podemos será em dezembro.

12/11/2021
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O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba até o ano passado [fotografo]Pedro de Oliveira/Alep[/fotografo]
Mais um integrante da operação Lava-Jato deciriu mirar nas eleições de 2022. Depois do ex-juiz Sergio Moro, o ex-coordenador da Lava-Jato no Paraná Deltan Dallagnol anunciou que sua filiação ao Podemos será em dezembro e que ele disputará uma vaga na Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pela assessoria do Podemos ao Congresso em Foco. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br. Dallagnol pediu exoneração do Ministério Público em 2 de novembro, sob a justificativa de que os instrumentos de trabalho para alcançar a Justiça estavam sendo "enfraquecidos". A Lava Jato tem sofrido reveses desde que vazaram as conversas que mostravam que os procuradores, como Dallagnol, combinavam seus movimentos com o juiz Sergio Moro. O trabalho do próprio Sergio Moro foi julgado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu tenho várias ideias sobre como posso contribuir e eu serei capaz de avaliar, refletir e orar melhor sobre essas ideias depois de sair do Ministério Público", disse Dallagnol.

Inviabilização no TCU

O ex-coordenador da operação, no entanto, poderá ter a candidatura inviabilizada pelo Tribunal de Contas da União. Isso porque, o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), apura irregularidades no pagamento de diárias e passagens aéreas a procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, e avalia ordenar a devolução do recurso aos cofres públicos. No caso de comprovação pela área técnica da Corte, a decisão pode tornar Dallagnol inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa. Para o ministro, os padrões de funcionamento do grupo de trabalho “viabilizou uma indústria de pagamento a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro”. O processo foi aberto no TCU a pedidos de parlamentares e do Ministério Público. O inquérito analisa o pagamento de passagens e diárias em hotéis em Curitiba entre 2014 e 2021 a cinco procuradores da Lava Jato, já que eram lotados em outros estados. O total do valor gasto ao longo dos anos soma R$ 2,557 milhões em recursos públicos. > Deltan deixa Ministéro Público para entrar na política
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