Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/1/2008 | Atualizado às 17:40
O ministro da Saúde, José Temporão, descartou hoje (9) a existência de um surto epidêmico de febre amarela no Brasil. Temporão informou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está liberando um lote extra de 2 milhões de doses da vacina contra a febre amarela. Só o Distrito Federal deve ficar com mais de 250 mil doses.
Desde o início do ano, duas pessoas morreram – uma em Goiânia e outra em Brasília – e outras seis estão internadas com sintomas semelhantes aos da doença. Segundo o ministro, os oito casos tiveram origem no meio rural. O último registro de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942.
Na entrevista coletiva, Temporão e o secretário de Vigilância e Saúde do ministério, Gerson Penna, admitiram que a aproximação da febre amarela das áreas urbanas é preocupante, mas ressaltaram que não há motivo para alarde.
Os dois frisaram que exames indicarão se o administrador de empresas Graco Carvalho Abubakir, de 38 anos, morto ontem (8) em Brasília, foi mesmo vítima da doença. Graco começou a se sentir mal em Pirenópolis (GO), onde passou o réveillon.
“Se for diagnosticada a febre amarela, não muda absolutamente nada na estratégia de combate", afirmou o ministro. A conclusão sobre o caso só deve sair em duas semanas.
"A febre amarela tem uma vacina 99% eficaz. Ela é fabricada pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz. É uma doença completamente evitável", destacou Gerson Penna. De 1995 pra cá, foram diagnosticados 349 casos de febre amarela silvestre no Brasil. Dessas, 161 morreram. (Edson Sardinha)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora