Notícias

Guedes defende imposto sobre transações para ampliar isenção do IR

29/7/2020
Publicidade
Expandir publicidade

Guedes e Bolsonaro a[fotografo]Reprodução[/fotografo]
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29) que o governo pretende ampliar a faixa de isenção da cobrança do Imposto de Renda sobre pessoas físicas, mas que para isso é preciso “tributar quem não pagava antes”. > Governo deve enviar PEC que cria nova CPMF e espera arrecadar R$ 120 bi O governo estuda a criação de um imposto sobre transações digitais com alíquota de 0,2% para bancar a isenção no Imposto de Renda e uma desoneração na folha de pagamento. “Se houver uma base ampla nova, ela permite extinguir vários impostos, fogão, geladeira, máquina de lavar roupa, aumentar a faixa de isenção”, disse o ministro após reunião com o relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). “Muita coisa pode ser feita se conseguirmos uma base ampla que tribute quem não pagava antes e permita pagar menos aqueles que já pagavam. Quando todos pagam, todos pagam menos, é isso que queremos fazer nesta reforma”, afirmou o ministro. A equipe econômica pretende enviar até o final de agosto uma PEC ao Congresso Nacional para que seja criado um imposto sobre transações financeiras digitais. A ideia inicial é que a alíquota do novo tributo, nos mesmos moldes da extinta CPMF, seja de 0,2%. A expectativa do governo é arrecadar com o novo tributo R$ 120 bilhões por ano, dinheiro que serviria para bancar uma desoneração na folha de pagamento e correção na tabela do Imposto de Renda. Setores do Congresso são refratários à ideia de criação de um novo imposto. A proposta tem forte oposição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Além da PEC de criação do novo imposto, o governo quer enviar projetos de lei sobre a reforma. Paulo Guedes entregou na semana passada o primeiro de uma série de projetos de lei. Essa primeira parte trata da unificação de impostos federais sobre o consumo, PIS e Cofins, em uma única alíquota de 12%. O Executivo ainda vai enviar mais projetos de reforma no imposto sobre produtos industrializados (IPI), no Imposto de Renda sobre pessoas físicas e jurídicas e na desoneração da folha de pagamento. > Bernard Appy: PL de Guedes pode desviar atenção de reforma tributária ampla > Maia diz que reforma tributária do governo converge com PECs do Congresso    
Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Notícias Mais Lidas

Artigos Mais Lidos