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Congresso em Foco
5/8/2009 8:09
Edson Sardinha
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) reagiu com ironia ao ser questionado por jornalistas sobre o pedido de explicações movido ontem (4) contra ele pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) na Corregedoria da Casa. "Ah, manda ele [Simon]...", respondeu Collor, sem completar a frase, quando entrava em seu carro ao deixar o Senado.
Os dois protagonizaram um duro embate em plenário na última segunda-feira, quando Simon voltou a pedir que o senador José Sarney (PMDB-AP) se afastasse da presidência da Casa. Collor saiu em defesa do ex-presidente da República e ameaçou "relembrar momentos bastante incômodos" para o senador gaúcho caso o peemedebista insistisse em mencionar seu nome em discursos.
"Peço a vossa excelência, com todo o respeito que me merecia e como sempre o tratei que evite pronunciar o meu nome nesta Casa, porque a próxima vez que eu tiver que pronunciar o nome de vossa excelência, provocado por alguma palavra mal posta dessa tribuna ou da sua poltrona, eu gostaria de relembrar alguns fatos, alguns momentos, talvez extremamente incômodos para vossa excelência, mas que eu acho que seria de muito interesse da nação brasileira conhecer", disse Collor, sem esclarecer quais seriam tais fatos.
No mesmo aparte, Collor disse que as palavras de Simon em relação a ele deveriam ser engolidas e digeridas como melhor conviesse ao senador peemedebista. Simon imediatamente pediu que fossem trazidos à tona tais fatos, ao que Collor respondeu: "Não falarei. Falarei quando eu quiser e achar oportuno." Simon não ficou satisfeito. "Devia falar, senador, devia falar."
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