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"Ame-o ou deixe-o": SBT resgata slogan da ditadura, mas recua e exclui vinhetas após repercussão

Congresso em Foco

6/11/2018 | Atualizado às 19:22

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Intenção do Silvio Santos era transmitir mensagem de união após as eleições, diz assessoria do SBT[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Intenção do Silvio Santos era transmitir mensagem de união após as eleições, diz assessoria do SBT[fotografo]Reprodução[/fotografo]
  O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) começou a veicular nesta terça-feira (6) uma série de vinhetas de natureza ufanista (veja o vídeo abaixo) que resgatam slogans do mais recente período da ditadura militar (1964-1985). Mas, depois da repercussão negativa em redes sociais, as inserções foram interrompidas. Com poucos segundos, os filmetes mostram paisagens brasileiras intercaladas com a palavra "Brasil" imersa em verde e amarelo. Os filmes incluem o hino nacional ao fundo e músicas como "Eu te amo, meu Brasil". Trata-se de uma canção composta pelo artista Dom, da dupla Dom & Ravel, que fez sucesso no início da década de 1970 na versão da banda Os Incríveis. As peças remetem a campanhas nacionalistas que marcaram o governo do general Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), um dos mais sangrentos períodos dos chamados "anos de chumbo". Veja as vinhetas:   As vinhetas causam alvoroço nas redes sociais e na própria imprensa especializada. "Silvio Santos voltou ao regime militar", escreveu o site Antagonista, referindo-se ao apresentador e proprietário do SBT. A marca da emissora de TV, ou qualquer outra, não aparece no vídeo. Por meio de sua assessoria, o SBT limitou-se a confirmar, antes da exclusão dos materiais, que a veiculação das peças é de sua responsabilidade, mas sem entrar em detalhes. Ainda segundo a emissora, o segredo em torno das vinhetas será mantido por "questões estratégicas". Recuo Depois de decidida a interrupção das inserções, o SBT passou a dizer que houve "equívoco" na veiculação. Segundo o blog de Maurício Stycer (UOL), a intenção inicial de Silvio Santos era transmitir uma mensagem de união do país agora que as eleições mais polarizadas da história chegaram ao fim. "Como em várias outras situações, o dono do SBT não consultou ninguém, nem deu explicações. Chamou um assistente, transmitiu as mensagens que gostaria de ver no ar e ponto final. A mensagem que causou maior choque foi a primeira, exibida no intervalo do 'Fofocalizando'. Ao som do Hino Nacional, exibe cartões postais de algumas cidades e termina com o locutor oficial do SBT dizendo: 'Brasil: ame-o ou deixe-o'! Este slogan, dirigido a quem se opunha à ditadura, se tornou um dos símbolos do regime militar", escreveu o blogueiro. "Diante da surpresa total, houve quem, mais otimista, tenha especulado que os spots poderiam ser um 'teaser' para anunciar uma reprise da novela 'Amor e Revolução'. Escrita por Tiago Santiago, foi exibida entre abril de 2011 e janeiro de 2012 e tem a ditadura militar como tema principal. Outra especulação, bem mais plausível, é que foi um aceno em homenagem a Jair Bolsonaro, recém-eleito presidente do Brasil. Capitão reformado do Exército, Bolsonaro sempre enalteceu o período da ditadura militar", acrescentou Mauricio.  

>> Mercado será o principal norte do governo Bolsonaro, diz presidente do PSL

>> Exclusivo: Exército faz pacto para garantir a ordem institucional

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