Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
23/10/2018 | Atualizado 10/11/2020 às 10:49
>> Filho de Bolsonaro diz em vídeo: "Se quiser fechar o STF, você não manda nem um jipe"
>> Vice de Bolsonaro defende intervenção militar caso Lula seja candidato
Em outro, ela chega a pedir algo proibido pela própria Constituição Federal, que trata como crime a defesa do regime militar no Brasil. "Que venha a intervenção militar e exploda o STF e o Congresso de vez". Para os membros do CNMP, ao menos em tese a integrante do Ministério Público de Minas abandonou a conduta pública ilibada, em que é obrigação de promotores e procuradores o zelo pelo prestígio da Justiça e pela dignidade de suas funções, bem como pelo tratamento de magistrados "com a urbanidade devida". [caption id="attachment_362385" align="alignnone" width="700"]
Lewandowski, Gilmar e Toffoli são três dos alvos da ira da procuradora - Foto: STF[/caption]
"No mesmo mês, também por meio do Twitter, na conta intitulada 'Camila Teixeira', a procuradora publicou textos ofensivos, como a frase 'Trabalha diariamente pra soltar Lula, alô, generais, tomem uma atitude' sobreposta à imagem do ministro Marco Aurélio, incitando ação militar e insinuando atuação funcional ilícita por parte do integrante do STF. Também nesse caso, de acordo com Corregedoria Nacional do MP, a membro do MP teria deixado de manter conduta pública ilibada, de zelar pelo prestígio da Justiça e pela dignidade de suas funções, e de tratar magistrados com a urbanidade devida", diz o site do CNMP.
Para Leonardo Accioly, "os fatos até agora conhecidos por este Conselho e presentes na portaria de instauração do PAD são suficientes para dar-se prosseguimento às investigações quanto à ilegalidade da conduta noticiada na portaria de instauração".
Além do processo disciplinar, que pode culminar com a perda de suas funções, Camila poderá ser investigada pela Justiça de Minas Gerais. Os documentos que fundamentam a instauração do processo no CNMP já foram remetidos ao Judiciário mineiro, que deve abrir investigação criminal contra a procuradora.
O PAD tem número de registro 1.00479/2018-01. Segundo o regimento interno do CNMP, o prazo para conclusão do processo é de até 90 dias.
>> Exclusivo: Exército faz pacto para garantir a ordem institucional
Tags
Temas
Previdência militar
Militares podem ter aposentadoria mesmo se desligados da corporação
Cães de grande porte
Tutores poderão ser responsabilizados por ataques de cães perigosos
Câmara dos Deputados
Projeto redefine remuneração e regras de outorga para casas lotéricas