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General pró-intervenção militar, Mourão será o vice de Bolsonaro

Congresso em Foco

5/8/2018 | Atualizado às 12:06

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Mourão passou para a reserva meses depois de criticar o governo Temer e levantar a hipótese de uma intervenção militar no país

Mourão passou para a reserva meses depois de criticar o governo Temer e levantar a hipótese de uma intervenção militar no país
Favorável à intervenção militar, o general da reserva Antônio Hamilton Mourão, do Exército, será o vice do deputado Jair Bolsonaro (PSL) na disputa à Presidência da República. Filiado ao PRTB, Mourão era nome certo para ser o vice da chapa encabeçada por Levy Fidélix, presidente e eterno candidato do partido. O desfecho será oficializado na tarde deste domingo (5), na convenção do PRTB. Mas tanto a direção ad legenda quanto Bolsonaro já confirmaram a informação. O deputado fez o anúncio na convenção estadual do PSL em São Paulo. Ele foi recebido por uma bateria de escola de samba e um homem fantasiado de Capitão América em um clube no Jaçanã, na capital paulista. Bolsonaro encontrava dificuldades para encaixar um vice. Primeiro nome cogitado, o senador Magno Malta (PR-ES) optou por tentar a reeleição. Seu partido, que faz parte do chamado Centrão, aliou-se a Geraldo Alckmin. O deputado tentou depois o general da reserva Augusto Heleno, filiado ao PRP. O acordo não vingou por falta de entendimento entre as duas siglas. Ontem a professora de Direito Janaína Paschoal, coautora do pedido de impeachment de Dilma, recusou o convite para compor a chapa, alegando questões familiares. O herdeiro da família real Luiz Phillippe de Orleáns e Bragança, também do PSL, passou a ser então o nome mais cotado, como admitiu o próprio presidenciável. Mas o cenário mudou nas últimas horas. Bolsonaro mira, com a coligação única com o PRTB, mais tempo de exposição no horário eleitoral, com acréscimo de segundos e de inserções na grade de programação das TVs, e o reforço do discurso "linha dura" de seu discurso. Homenagem a torturador O capitão Bolsonaro e o general Mourão têm pensamentos muito parecidos. Ambos negam que tenha havido ditadura militar no país. Quando passou à reserva, Mourão fez um discurso em que elogiou o coronel Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI, primeiro militar reconhecido como torturador pela Justiça brasileira. Na ocasião, ele também manifestou apoio político a Bolsonaro. Na votação do impeachment, em abril de 2016, o deputado prestou homenagem a Ustra. Mourão passou a ser conhecido do grande público em setembro de 2017 quando, em um evento em Brasília, sugeriu que o Exército poderia fazer uma intervenção militar para atuar contra a corrupção no país. Disse ele na ocasião: "Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso." O militar também criticou publicamente o governo Michel Temer (MDB), dizendo que ele se baseava em um "balcão de negócios". Também fez manifestações contrários aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, do PT. Depois da polêmica, ele perdeu o cargo de secretário de economia e finanças da Força Militar, passou a ser adido da secretaria-geral do Exército e, pouco depois, se aposentou.  
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