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Congresso em Foco
27/4/2018 22:09
[fotografo]Marcos Corrêa / Presidência da República[/fotografo][/caption]
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota no início da noite de hoje (27) em que afirma que não protege ou persegue qualquer autoridade pública. De acordo com a entidade, os policiais cumprem "seu dever legal de investigar fatos e condutas tipificadas como crime".
A divulgação do comunicado ocorre após declarações do presidente Michel Temer nesta manhã em que levantou dúvidas sobre as investigações que apuram suposto uso de propina para pagamento de compra e reforma de imóveis envolvendo o presidente e a família dele. Os delegados manifestaram "preocupação" com a fala de Temer.
<< Temer diz ser alvo de "perseguição criminosa disfarçada de investigação""É muito comum que investigados e suas defesas busquem, por todos os meios, contraditar as investigações. Entretanto, é necessário serenidade, sobretudo daquele que ocupa o comando do país, para que suas manifestações não se transformem em potenciais ameaças e venham a exercer pressão indevida sobre a Polícia Federal", diz a entidade. A organização defendeu que os profissionais tenham independência funcional e a autonomia respeitadas. E se posicionou favorável à apuração de supostos vazamentos. Mais cedo, Temer afirmou que vai reagir aos "ataques" à sua família. O presidente fez as declarações após reportagem do jornal Folha de S. Paulo informar que a Polícia Federal estaria apurando suspeitas de que o presidente teria sido beneficiado por reformas em imóveis no nome de parentes, além de ter usado terceiros para ocultar bens. O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou a abertura de processo para apurar vazamento de conteúdos do inquérito à imprensa.
<< Jungmann manda apurar vazamentos em inquérito que investiga Temer
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