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Congresso em Foco
13/7/2005 4:53
Edson Sardinha |
A proximidade que facilita a vida do eleitor no momento de escolher os seus representantes locais também o reduz a presa fácil de cabos eleitorais e candidatos com suas ofertas sedutoras. Segundo a organização não governamental Transparência Brasil, especializada no combate à corrupção, o eleitorado jovem responde pelo grupo mais vulnerável a esse tipo de oferta. Pesquisa feita pelo Ibope a pedido da entidade nas últimas eleições municipais indica que os eleitores com idade entre 16 e 34 anos são os mais visados pelos agentes interessados na compra de votos. Além de mostrar que um em cada 17 eleitores esteve à mercê de alguma tentativa de corrupção, a pesquisa indicou que 31% dos abordados aceitaram a proposta. Metade deles teria recebido R$ 50. As ofertas são mais intensas nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde as projeções alcançaram o dobro da média nacional. Nesses estados, candidatos e cabos eleitorais teriam assediado 12% do eleitorado com oferta de dinheiro. Na avaliação do secretário-executivo da entidade, Cláudio Weber Abramo, a tendência é de que o "fenômeno" se repita este ano.
A corrupção eleitoral ainda está longe de ser a principal face da influência do dinheiro no resultado das eleições. No ano passado, a Transparência Brasil divulgou um estudo sobre o financiamento das campanhas eleitorais. Empreiteiras e bancos foram os segmentos que mais investiram no sucesso eleitoral de deputados, senadores e governadores. O impacto do poderio econômico sobre o resultado das urnas, segundo a pesquisa, revela algo que todos desconfiavam, mas que ainda não havia sido mensurado: no Brasil, o grande eleitor é o dinheiro. |
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