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Marcelo Odebrecht diz que deu R$ 1,5 milhão por caixa 2 para campanha de Tião Viana

Congresso em Foco

15/4/2017 | Atualizado às 15:24

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[caption id="attachment_290411" align="aligncenter" width="590" caption="O governador do Acre será investigado pelo STF por suspeita de caixa dois em sua campanha"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]  Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, o presidente da Construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, declarou em sua delação premiada que doou R$ 2 milhões para a campanha eleitoral de 2010 do governador do Acre, Tião Viana (PT). Deste total, R$ 1,5 milhão foram repassados por caixa dois pela empreiteira e R$ 500 mil registrados oficialmente. Segundo o empresário que está preso na Polícia Federal em Curitiba, o pedido do dinheiro foi feito pelo irmão do governador, senador Jorge Viana (PT-AC). Tião Viana, que nos registros da contabilidade paralela da empreiteira aparece com o codinome "menino da floresta", desde a semana passou a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de ter cometido crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Tanto o governador quanto seu irmão senador negam as acusações. "Não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação de campanha de 2010", diz nota oficial do senador. O empreiteiro informou aos procuradores da Lava Jato que foi procurado pelo senador Jorge Viana, com quem tinha um bom relacionamento, para fazer a doação. Mas disse que o valor era muito elevado para uma campanha eleitoral em um estado periférico e o montante pedido extrapolava o padrão de doações da Odebrecht. Marcelo informou, ainda, que sugeriu a Jorge Viana que procurasse o ex-ministro Antônio Palocci, que administrava a conta "Italiano", que estava centralizando o recebimento das doações por caixa dois. De acordo com o depoimento, a empreiteira tinha acertado com o ex-ministro Palocci uma contribuição geral para o PT e o dinheiro repassado à campanha de Tião Viana foi abatido do montante que a empreiteira tinha acertado repassar para o partido. "O PT foi o primeiro partido que adotou a arrecadação centralizada. O PMDB e o PMDB nunca foram assim", explicou o empresário. Por meio de nota, o governador do Acre disse defender defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. "Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime". Segundo Viana, a construtora Odebrecht nunca realizou qualquer obra no Acre. Ao todo, entre os chefes de estado, 12 governadores passaram à condição de investigados. No caso deles, as situações são decididas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, três deles permanecerão no STF por conter, nos fatos narrados pelos delatores, envolvimentos com autoridades com foro privilegiado.  Entre os que permanecem no Supremo também estão: Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas, e Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte. Já os governadores do Paraná, Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Tocantins, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina serão investigados pelo STJ. Assista aos vídeos com íntegra dos depoimentos de Marcelo Odebrecht: Parte 1 Parte 2   Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre governadores investigados na Operação Lava Jato
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