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Empresa do presidente do Senado é alvo da Lava Jato

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21/3/2017 | Atualizado às 11:29

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[caption id="attachment_277736" align="alignleft" width="430" caption="Eunício alega que está afastado do comando da empresa desde que se elegeu deputado federal pela primeira vez, em 1998"][/caption] Uma das maiores empresas de transporte e vigilância de valores do país, a Confederal, fundada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é um dos alvos da etapa deflagrada nesta terça-feira (21) da Operação Lava Jato, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Policiais federais cumprem mandado de busca e apreensão na residência do presidente da companhia, Ricardo Augusto, e na sede da empresa em Brasília. As ações desta manhã alcançam pessoas ligadas a quatro senadores: além de Eunício, Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Humberto Costa (PT-PE). Ao todo são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Salvador, Maceió e Rio.
"Esta é a primeira vez em que são utilizadas informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF em janeiro deste ano", informa a Polícia Federal.
Em delação premiada, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que a construtora pagou R$ 7 milhões a parlamentares para garantir a aprovação de uma medida de interesse do grupo. Um dos beneficiários, segundo ele, é o atual presidente do Senado, chamado pelo apelido de "Índio" nas planilhas da Odebrecht. Eunício tem patrimônio declarado de R$ 99 milhões. O senador alega que está afastado da gestão das empresas de seu grupo desde 1998, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez. Na declaração de bens que entregou à Justiça eleitoral em 2014, Eunício informou ter se desfeito de 98,3% da participação na Confederal Vigilância e Transporte de Valores Ltda., equivalente a um capital de R$ 7,7 milhões. Recife Já em Pernambuco, o principal alvo é o empresário Mário Barbosa Beltrão, amigo do senador Humberto Costa. Policiais cumprem mandado de busca e apreensão no apartamento do empresário na Praia de Boa Viagem, em Recife. Em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que o senador recebeu R$ 1 milhão do esquema de corrupção na estatal para a campanha de 2010. O dinheiro, segundo ele, foi solicitado por Beltrão. Humberto e o empresário negam. Beltrão também é apontado pelo ex-gerente da Petrobras Carlos Alberto Ferreira como arrecadador da campanha de Humberto ao governo de Pernambuco, em 2006. Segundo ele, os repasses do esquema de corrupção foram de R$ 14 milhões para o petista, por meio da Schahin Construtora e da Odebrecht. Eles também negam a acusação. Por meio de nota enviada à imprensa, a defesa do senador Eunício Oliveira afirmou que as doações à sua campanha, em 2014, ao governo do Ceará, foram realizadas na forma da lei e disse que as apurações seguem "o caminho natural do rito processual". Também por meio de nota, o senador Humberto Costa disse que "está certo de que a ação de hoje vai corroborar a apuração realizada até agora, que aponta para o teor infundado da acusação e da inexistência de qualquer elemento que desabone a sua vida pública". Nota do senador Humberto Costa "Sobre a fase da Operação Lava-Jato realizada nesta terça-feira (21), o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), esclarece que a Polícia Federal já solicitou o arquivamento do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) por não encontrar qualquer evidência de irregularidade ao longo de dois anos de extensa investigação. O senador - que tem contribuído com as autoridades em todos os esforços necessários à elucidação dos fatos - está certo de que a ação de hoje vai corroborar a apuração realizada até agora, que aponta para o teor infundado da acusação e da inexistência de qualquer elemento que desabone a sua vida pública. Por fim, o senador Humberto Costa reitera que sempre esteve e continua à disposição para quaisquer informações adicionais de que necessitarem a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal e espera que o inquérito em tela possa, finalmente, ser concluído". Nota da defesa do senador Eunício Oliveira: "A propósito das buscas e apreensões realizadas hoje (21), supostamente decorrentes de delações premiadas, o presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), tem a informar: - No ano de 2014, durante o processo eleitoral, autorizou que fossem solicitadas doações, na forma da lei, à sua campanha ao Governo do Estado do Ceará. - O pedido de abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal, destinados a apurar versões de delatores, cujos conteúdos desconhece, é o caminho natural do rito processual. - O senador tem a convicção que a verdade dos fatos prevalecerá. Aristides Junqueira Alvarenga Advogado - OAB-DF 12500" Nota da PF sobre a operação:
"A Polícia Federal, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República, deflagrou hoje, 21, a Operação Satélites*, nova fase da Operação Lava Jato autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Estão sendo cumpridos 14 mandados em 13 endereços nas cidades de Brasília/DF, Maceió/AL, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ e Salvador/BA. O objetivo é investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Esta é a primeira vez em que são utilizadas informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF em janeiro deste ano. Trata-se da 7ª fase da Operação Lava Jato que apura o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro junto ao STF. Outras três foram realizadas em 2015, duas em 2016 e uma em fevereiro deste ano. DISCRIMINAÇÃO DOS MANDADOS Pernambuco (5), Rio de Janeiro (3), Bahia (2) e Alagoas (2), além do Distrito Federal (2)"
PF deflagra nova fase da Lava Jato autorizada pelo STF
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