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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Chico Leite
21/2/2017 7:30
[fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Feitas essas considerações, entendo que deve haver total transparência nas informações relativas à política de gestão dos recursos hídricos no Distrito Federal.
Devemos conhecer a real viabilidade de utilização das águas do Paranoá para consumo humano, comprovada por estudos criteriosos, uma vez que há duas estações de tratamento de esgoto ao longo de suas águas. É preciso implementar medidas que promovam uma eficiente proteção dos tributários do Lago Paranoá, por onde chega lixo, fertilizantes e esgoto em seu leito, além da recuperação das áreas degradadas em suas margens. A captação de água para consumo exige a aplicação de investimentos na conservação das condições ambientais do lago e na qualidade das águas em toda a sua extensão.
Devem ser disponibilizadas, do mesmo modo, à consulta e controle social e parlamentar, informações sobre o monitoramento das fontes de captação; política de combate ao desperdício e uso clandestino do lençol freático, com metas objetivas, volume de investimentos dedicados à preservação ambiental e estímulos à economia de água.
É possível e desejável que o DF avance também em políticas de aproveitamento de águas cinza e águas pluviais, que permitam a shopping centers, postos de gasolina, etc, bem como aos novos edifícios, condições econômicas de individualizarem hidrômetros, construírem tanques de captação e armazenamento de água da chuva.
Não devemos esquecer, por derradeiro, que o DF investiu recursos públicos de grande monta na captação em Corumbá-IV e que essa ideia foi vendida para a sociedade do Distrito Federal como a solução dos problemas de abastecimento para os próximos cem anos. A sociedade precisa conhecer os resultados desses investimentos.
Esperamos que a experiência vivida por Brasília, que atravessa um período de forte escassez hídrica e racionamento, sirva de exemplo para que as autoridades promovam medidas preventivas de preservação ambiental e proteção do solo, além de investimentos na ampliação do sistema de abastecimento, de sorte a e evitarmos novas crises no futuro.
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