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Pedido de vista interrompe processo contra Jean Wyllys no Conselho de Ética da Câmara

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14/12/2016 | Atualizado às 20:21

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[caption id="attachment_275754" align="alignleft" width="380" caption="Colegiado pode voltar a se reunir na próxima semana, última antes do recesso"][fotografo]Gilmar Felix/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e Léo de Brito (PT-AC) pediram vista do parecer apresentado ontem (terça, 13) no Conselho de Ética da Câmara recomendando a suspensão do mandato de Jean Wyllys (Psol-RJ) por 120 dias. Elaborada por Ricardo Izar (PP-SP), relator do processo no colegiado, a recomendação entende que Jean atentou contra o decoro parlamentar - embora sem a gravidade que justificasse cassação, por exemplo - depois de cuspir em direção ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação da fase de admissibilidade do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril. A Casa ainda estava sob o comando do agora deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e, na ocasião, 367 deputados deram voto contra a petista na já histórica sessão em que Cunha foi chamado, entre outras coisas, de "gangster". Segundo a assessoria do Conselho de Ética, caso o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convoque sessões deliberativas para a próxima semana, última antes do recesso, há a possibilidade de que o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), também coloque o relatório de Izar em discussão e votação. Como determina o regimento, o prazo para devolução de pedidos de vista é de dois dias úteis. Ao se defender no processo, Jean Wyllys alegou que seu gesto foi uma reação aos insultos do parlamentar e seus pares. Homossexual assumido, Jean disse que Bolsonaro o chamou de "queima rosca" e "veadinho", entre outros termos homofóbicos. Há cerca de uma hora, Jean usou seu perfil no Facebook para comentar, como tem feito nos últimos dias, o andamento do processo que enfrenta no Conselho de Ética. "Estou muito feliz, nesse momento em que o Conselho de Ética discute a possibilidade de me condenar injustamente, por receber o apoio do meu amigo Marcelo Freixo, que foi candidato a prefeito no Rio, com enorme sucesso. Freixo é uma pessoa generosa e muito sensível", escreveu o deputado, que postou até um poema sobre o assunto na rede social (veja abaixo). Adulteração Em sua acusação, Bolsonaro e seus aliados acusaram Jean Wyllys de ter desferido o cuspe de maneira premeditada. Filho de Bolsonaro, o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) veiculou um vídeo na internet e o exibiu no Conselho de Ética para constar como prova de que Jean premeditou o ato do cuspe. No entanto, uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal constatou adulteração nas imagens, de forma a invalidar o material como prova. Nas imagens, Jean Wyllys conversa com Chico Alencar e uma legenda atribui ao deputado do Rio de Janeiro a seguinte frase: "Eu vou cuspir na cara do Bolsonaro, Chico". O material, que pode ser encontrado em sites como o Youtube, sugere que a gravação foi feita antes do cuspe. Mas, segundo a perícia, esse diálogo decorreu do ato do cuspe e, com base em leitura labial, Jean fez a seguinte declaração: "Eu cuspi na cara do Bolsonaro, Chico". Veja o poema publicado por Jean no Facebook: "Eu não estou citado na Lava-Jato. Eu não recebi dinheiro da Odebrecht. Nem da OAS. Nem de nenhuma empreiteira. Nem dos bancos. Nem dos planos de saúde. Nem do agronegócio. Nem nada disso. Nunca recebi propina. Não tenho contas na Suíça. Não sou milionário. Não enriqueci no mandato. Levo uma vida normal. Sem luxos. Ando na rua. Sou o mesmo de sempre. Não mudei de lado. Nunca fui aliado de Cunha. Aliás, enfrentei Cunha desde o primeiro dia. Fui contra o golpe. Mesmo sendo oposição ao governo Dilma. Sempre defendi a democracia. Nunca votei contra os trabalhadores. Nunca votei contra a educação pública. Nunca votei contra a saúde pública. Nunca votei contra os direitos humanos. Nunca fui acusado de cometer nenhum crime. Não menti na campanha. Meus projetos são os que defendi quando era candidato. Meus votos são coerentes com o que eu sempre disse que faria. Não traí. Não me vendi. Você pode concordar ou não comigo. A democracia é isso. Mas eu sou honesto. Nunca agi com violência. Não insulto os outros. Só recebo insultos. Deles, dos que têm ódio no coração. Por ser veado. Defendo ideias. Não faço parte do lado deles. Nunca fiz parte. Eles me odeiam por isso. E por ser veado. Essa é a verdade. Eu não sou deputado. Estou deputado. Sou professor. Jornalista. Escritor. Ativista. Estou deputado pelo voto popular. Porque 144.770 pessoas votaram em mim. Eu respondo a essas pessoas. Se suspenderem meu mandato, estão calando toda essa gente. Vocês não gostam da democracia. Mas toda essa gente gosta. E muita mais. Pode crer. Boa noite"   Mais sobre Legislativo em crise
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