Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/7/2005 5:11
Sônia Mossri |
O valor dos gastos públicos usado para calcular a meta de superávit fiscal vai deixar de incluir investimentos de empresas estatais em infra-estrutura, basicamente da Eletrobrás e Petrobras. Isso representa aproximadamente R$ 8 bilhões a mais anualmente em investimentos - R$ 2 bilhões da Eletrobras e R$ 6 bilhões da Petrobras. Ao contrário do entusiasmo precipitado de caciques da base aliada no Congresso, que já davam como certa a liberação de mais verbas para seus redutos em ano de eleições, as novas regras não vão render nenhum dividendo político. Não será liberado um tostão a mais para projetos previstos nas emendas de senadores e deputados. Como sempre, os "Palloci´s boys", como são chamados os ortodoxos técnicos do ministro da Fazenda, em grande parte herdados do governo Fernando Henrique, defendem a tese de que gastos maiores das estatais fiquem para o próximo ano, sob o argumento de que isso poderia comprometer a frágil situação de equilíbrio das contas dessas empresas. A ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, pensa diferente. Militante histórica do PT, a ministra tem trânsito livre com o presidente Lula, que lhe confere nota máxima no comando da sua pasta, honraria que somente é concedida a Palocci. No caso da Eletrobrás, depende de uma decisão política do presidente Lula a definição de quando esse dinheiro será aplicado. Os investimentos programados para 2004 são de R$ 4,7 bilhões. Como há risco de apagão, caso o país cresça em níveis superiores a 5% ou 6% ao ano, o Ministério das Minas Energia luta para que haja aumento de investimentos ainda este ano. A Petrobras informou ao Congresso em Foco, por meio de sua assessoria, que os investimentos da empresa são de longo prazo e exigem mais tempo para o planejamento. Em 2004, estão previstos mais de R$ 24 bilhões, de acordo com o Orçamento Geral da União. Somente em 2005, a empresa poderá se valer das normas mais flexíveis do Fundo para aumentar seus investimentos em R$ 6 bilhões. |
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Comissão de Direitos Humanos
PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares
IMUNIDADE PARLAMENTAR