Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/7/2005 16:02
Sônia Mossri |
Inicialmente, como antecipou o Congresso em Foco, Garibaldi colocaria no relatório novo método que deixaria de fora do cálculo das despesas do governo os investimentos das empresas estatais produtivas, como a Petrobras e Eletrobrás. A idéia, no caso, era aumentar os recursos sem tocar na meta de superávit. Essa nova metodologia está em exame pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Alguns ministros chegaram a festejar e anunciar mais gastos ainda em 2004. O problema é que não vai ser assim. A equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, explicou a Garibaldi que isso ainda está em fase de estudos. Transferências O relatório da Garibaldi também prevê maior controle do Congresso sobre as transferências voluntárias (aquelas que não estão previstas na Constituição) para estados e municípios. De acordo com o relatório, o governo tem prazo de nove meses, após a aprovação da LDO de 2005, para encaminhar ao Congresso projeto de lei disciplinando as regras e condições para essas transferências, realizadas por meio de convênios dos ministérios com prefeituras e governos estaduais. De acordo com o senador, a assinatura de convênios em torno dessas transferências está recheada de controvérsia. Muitos parlamentares se queixam do uso político dessas transferências e de regras pouco claras, o que poderia dar margem a irregularidades. Reforma agrária Garibaldi também sugere uma modificação no mecanismo de financiamento da reforma agrária. Ele acolheu emenda que prevê a desapropriação de imóveis rurais com o objetivo de realizar reforma agrária, que pode ser financiada com títulos da dívida agrária. Os gastos com assentamento de famílias, porém, somente poderão ser feitos com receitas correntes. O projeto de lei da LDO do governo recebeu 2500 emendas e o relator acolheu 800 delas. Para isso, ele fez um corte de R$ 6 bilhões em programas previstos pelo Executivo. O objetivo do senador foi destinar R$ 10 milhões (quatro vezes o valor aprovado para o Orçamento da União de 2004) para emendas individuais de parlamentares e R$ 163 milhões para emendas coletivas. |
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Comissão de Direitos Humanos
PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares
IMUNIDADE PARLAMENTAR