Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Intervenção branca do PMDB

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Intervenção branca do PMDB

Congresso em Foco

13/7/2005 16:48

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA


Sônia Mossri


O esforço do PMDB para evitar um estrago maior na performance do partido na votação do salário mínimo criou uma situação inusitada. Pelo menos na terça-feira, a liderança do partido na Câmara sofreu uma intervenção.

Preocupado com a decisão do líder do PMDB na Câmara, José Borba (PMDB-PR), de liberar o voto dos deputados candidatos a prefeito nas eleições de outubro e fechar uma posição em torno de um salário mínimo de R$ 275,00, o ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, retomou o antigo posto.

No jargão dos deputados, Eunício "enquadrou" o líder Borba. Na frente de jornalistas, chegou a desautorizar idéias defendidas anteriormente pelo atual líder, colocado no posto pelo próprio ministro.

Eunício não foi o único cardeal do PMDB que saiu em socorro do governo. O líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), deixou a casa e atravessou o tapete verde da Câmara na quarta-feira, antes da votação. O motivo era o mesmo de Eunício: evitar uma racha maior na bancada do PMDB.

Mesmo com todo esse esforço, os deputados do PMDB votaram divididos meio a meio.

A próxima batalha

A votação do salário mínimo de R$ 260,00 será mais difícil ainda no Senado. Além das dificuldades rotineiras do governo na casa, há uma expectativa de como os aliados de José Sarney reagirão após a derrota do substitutivo da reeleição na Câmara.

Não interessaria a Sarney tornar a vida de Renan mais fácil. Cauteloso, o líder do PMDB avalia que terá "quatro ou cinco problemas pela frente", referindo-se ao número provável de senadores que votarão contra a MP do governo.

O problema é que Sarney não tem seus domínios apenas no PMDB. O presidente do Senado tem votos também no PFL e PSDB, onde conta com dois poderosos aliados, os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).

A partir do próximo dia 12, a MP do salário mínimo começa a trancar a pauta do Senado. Mais do que na Câmara, a votação do salário mínimo dará uma demonstração de até onde Sarney está disposto a ir na luta por mais dois anos na Presidência do Senado.

 


Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Ruralistas e cientistas unidos

Células recompõem tecidos doentes

Corrida contra o tempo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES