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Células recompõem tecidos doentes

Congresso em Foco

13/7/2005 16:44

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Edson Sardinha


As propostas defendidas pelos cientistas em relação à terapia celular serão reunidas em uma emenda que será apresentada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O tucano assumiu o compromisso de levar as idéias da Academia Brasileira de Ciência adiante, na reunião conjunta das comissões de Educação e Assuntos Sociais realizada semana passada.

Na audiência, os representantes da entidade defenderam a liberação de pesquisas com embriões não aproveitados por clínicas de fertilização in vitro, após autorização dos doadores, no caso de o material ser considerado de qualidade duvidosa ou estar há muitos anos congelados.

Estima-se que a eficiência do processo de fertilização é de 10%, em média. Por determinação do Conselho Federal de Medicina, o material excedente tem de ser congelado. Por causa das restrições legais,as pesquisas com células-tronco têm se limitado ao material colhido dos cordões umbilicais.

De acordo com os especialistas, as células-tronco se diferenciam das demais pelo poder de recompor diferentes tecidos do organismo, ou seja, podem reconstituir órgãos diferentes daqueles dos quais foram retirados. Elas são capazes de fazer cópias idênticas de si mesmas e podem substituir tecidos doentes. Os embriões são os lugares onde as células-tronco se concentram, embora possam ser encontradas em outros tecidos.

Segundo os cientistas, os embriões poderiam ser liberados depois de cinco anos de congelamento. Alguns senadores sinalizaram com a possibilidade de reduzir esse período para três anos.

Os pesquisadores defendem a proibição, no projeto, da manipulação genética de embriões, da clonagem reprodutiva humana, da produção de embriões para outro fim que não seja a reprodução e do comércio desse tipo de material.

Os pesquisadores também insistem na liberação de pesquisas com clonagem terapêutica, com a transferência de núcleos de uma célula para um óvulo sem núcleo. Esse ponto enfrenta maior resistência por parte dos senadores, que alegam questionamentos de ordem ética e religiosa.

Eles temem que a abertura na lei possa abrir precedentes para a clonagem reprodutiva. "O problema poderia ser resolvido com a criminalização desse tipo de clonagem", rebateu o médico oncologista Dráuzio Varela, um dos participantes da audiência.

Segundo Varela, a possibilidade de constituir uma "fábrica de tecidos" pode ter impacto semelhante ao da descoberta dos antibióticos no século 20.

 

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