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Mais dois indígenas morrem no Maranhão e BR-226 será paralisada

Congresso em Foco

9/12/2019 19:14

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Ao fundo, tropa de choque se prepara para dispersar índios no dia 25 de abril de 2017 em Brasília [Imagem meramente ilustrativa]

Ao fundo, tropa de choque se prepara para dispersar índios no dia 25 de abril de 2017 em Brasília [Imagem meramente ilustrativa]
Dois dias depois de um atentado deixar dois índios mortos e outros indígenas feridos a tiros na comunidade dos Guajajara no Maranhão, nesta segunda-feira (9) mais um indígena morreu atropelado na região. O deputado Celio Moura (PT-TO) anunciou há pouco o acidente. "Neste momento na Aldeia Cana Brava, às margens da BR-226 do estado do Maranhão, onde no sábado foram assassinados dois indígenas, lá naquela região de barra do Corda naquela região. Agora, há pouco minutos foram atropelados mais dois indígenas daquela região", disse. > Força Nacional vai ao Maranhão proteger índios Guajajara Segundo o deputado os índios da região estão rebelados e farão uma manifestação que irá parar a BR. "Os índios estão rebelados e comunicam que todos os caminhoneiros que vão para os lados de Grajaú e que vão para o lado de Barra do Corda que deixam de dirigir naquela BR porque os índios estão rebelados e vão parar aquela rodovia", disse o deputado. Apesar do anunciado, sites da região afirmam que o atropelamento foi ocasionado por um indígena que acabou por matar um parente e que a mobilização para travar a BR já está sendo desfeita. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, decidiu enviar a Força Nacional para o Maranhão a fim de evitar novos ataques contra a terra indígena do povo Guajajara. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (9), dois dias depois de um atentado deixar dois índios mortos e outros indígenas feridos a tiros na comunidade dos Guajajara. "A Polícia Federal vai investigar o assassinato dos indígenas Guajajaras. Autorizei ainda o envio da Força Nacional de Segurança Pública da SENASP/MJSP para a região, a fim de evitar qualquer novo incidente criminoso", declarou o ministro Sergio Moro no Twitter.
A Universidade dos Saberes Étnicos Aldeia Maracanã (USEAM) chamou o assassinato do final de semana de "covarde e criminoso".
Veja a nota na íntegra A Universidade dos Saberes Étnicos Aldeia Maracanã (USEAM), vem a público manifestar, primeiramente, toda a sua solidariedade ao povo indígena Guajajara, contra esse ato covarde e criminoso ocorrido na rodovia BR-266 próximo à aldeia El Betel, na Terra Indígena Cana Brava, no município de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão. No ataque foram assassinados dois caciques: Firmino Praxete Guajajara, de 43 anos, da aldeia Silvino (TI Cana Brava), atingido por quatro disparos, e Raimundo Belnício Guajajara, da Terra Indígena Lagoa Comprida, esses Guerreiros cruelmente executado por pistoleiros. Estamos através deste VEEMENTE REPÚDIO contra essa onda de ódio, raiva, preconceito, racismo, ataques, criminalização e assassinato aos povos indígenas, esses atos de ataques aos nossos povos,vem sendo estimulados pelos os discursos de ódio e preconceitos, encabeçada pelo Estado brasileiro, e nas palavras da maior autoridade do Poder Executivo do país, o senhor presidente Jair Messias Bolsonaro. O Estado Brasileiro está sendo conivente, negligente e deixando os povos indígenas a mercê dos criminosos com sua política anti-indígena e ambiental que vem impondo e destruindo aos país. Alertamos toda sociedade brasileira e internacional contra essa política genocida contra os povos indígenas. REPUDIARMOS VEEMENTEMENTE qualquer posicionamento preconceituoso e racista, e qualquer forma de violência contra nossos povos e solicitamos as penalidades e sanções cabíveis aos criminosos dos assassinatos dos Caciques: Firmino Praxete Guajajara, de 43 anos, da aldeia Silvino (TI Cana Brava), atingido por quatro disparos, e Raimundo Belnício Guajajara, da Terra Indígena Lagoa Comprida. Por isso cobramos responsabilidades do estado brasileiro por ameaçar a vida da humanidade e dos povos originários do Brasil. > Sonia Guajajara culpa Bolsonaro por assassinatos de indígenas no MA
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