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Collor foi convidado pelo governo a participar do almoço oferecido ao presidente da Argentina, Maurício Macri[fotografo]Divulgação[/fotografo]
O senador e ex-presidente Fernando Collor (AL) trocou o PTC pelo Pros. O seu antigo partido foi um dos 14 atingidos pela chamada cláusula de barreira, que restringe o financiamento partidário daqueles que não atingiram votação mínima exigida por lei. Esta será a oitava legenda de Collor em 40 anos de vida pública.
O Pros apoiou a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência, ao passo que o PTC fez parte da coligação de Alvaro Dias (Podemos). Collor, no entanto, tem se aproximado do presidente Jair Bolsonaro. Em troca, tem recebido afagos públicos. Ele foi uma das autoridades convidadas pelo Planalto e pelo Itamaraty a participar do almoço oferecido ontem ao presidente da Argentina, Maurício Macri. Bolsonaro também fez deferência à presença de Collor na transmissão de cargo do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no início do mês.
Collor vira réu na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro em decisão unânime
[caption id="attachment_372250" align="alignright" width="445"]Collor contrata R$ 1,2 milhão para campanha antes de desistir de candidatura
Em mensagem publicada no Facebook, o ex-presidente disse que vai trabalhar pela aprovação das reformas, “imprescindíveis para tirar o Brasil da crise avançar na construção de um desenvolvimento sustentável”. Collor é réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção. Ele contou que foi convidado a se filiar pelo presidente do Pros, Eurípedes Junior. A filiação foi assinada nessa terça-feira (15). O líder do Pros ficou cinco dias foragido em outubro, após ter sua prisão temporária decretada na Operação Partialis, que apura desvios de R$ 2 milhões na compra de gases medicinais no Pará e no Distrito Federal. Eurípedes também foi citado em delação de executivos da Odebrecht como beneficiário de R$ 7 milhões em troca da venda de tempo de TV do partido para a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma em 2014. Ele nega as acusações. Troca-troca partidário [caption id="attachment_372249" align="alignleft" width="270"]Collor rompe com Renan Filho e se lança ao governo de Alagoas