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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
17/1/2019 | Atualizado às 17:32
Collor vira réu na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro em decisão unânime
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Collor assina ficha de filiação ao lado de Euripides Junior e do deputado eleito pelo Ceará Capitão Wagner[/caption]
Na última sexta Bolsonaro enviou um bilhete ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em que perguntava a ele se Collor era candidato à presidência do Senado, conforme flagraram fotógrafos que acompanhavam o evento. No ano passado, o ex-presidente lançou-se à disputa do governo de Alagoas. Mas, diante da ampla vantagem aberta pelo governador Renan Filho (MDB), renunciou à candidatura em setembro.
No Senado, Collor fará companhia ao único colega eleito pelo Pros, o cearense Eduardo Girão, empresário que exercerá pela primeira vez um mandato político. Embora a sigla tenha apoiado Haddad, Girão declarou voto em Bolsonaro. O senador alagoano apoiou os últimos governos (Lula, Dilma e Michel Temer). Mesmo tendo sofrido impeachment em 1992, votou a favor da saída de Dilma em 2016. Bolsonaro votou a favor do impeachment dos dois na Câmara.
Collor contrata R$ 1,2 milhão para campanha antes de desistir de candidatura
Em mensagem publicada no Facebook, o ex-presidente disse que vai trabalhar pela aprovação das reformas, "imprescindíveis para tirar o Brasil da crise avançar na construção de um desenvolvimento sustentável". Collor é réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção. Ele contou que foi convidado a se filiar pelo presidente do Pros, Eurípedes Junior. A filiação foi assinada nessa terça-feira (15). O líder do Pros ficou cinco dias foragido em outubro, após ter sua prisão temporária decretada na Operação Partialis, que apura desvios de R$ 2 milhões na compra de gases medicinais no Pará e no Distrito Federal. Eurípedes também foi citado em delação de executivos da Odebrecht como beneficiário de R$ 7 milhões em troca da venda de tempo de TV do partido para a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma em 2014. Ele nega as acusações. Troca-troca partidário [caption id="attachment_372249" align="alignleft" width="270"]
Collor deixou a Presidência da República após sofrer impeachment. Foto: EBC[/caption]
O PTC, antigo partido de Collor, é o sucessor do PRN, legenda pela qual ele se elegeu em 1989 e sofreu processo de impeachment em 1992.
Filho do ex-senador Arnon de Mello, Collor começou na Arena, partido de sustentação da ditadura militar, em 1979. No ano seguinte, migrou para o herdeiro direto da Arena, o PDS, no qual permaneceu até 1985. Depois, passou quatro anos no PMDB (hoje MDB). Em 1989, na primeira eleição presidencial após a redemocratização, elegeu-se presidente da República pelo PRN, novo nome do antigo Partido da Juventude, criado em 1985. Pelo PRN, também se tornou o primeiro brasileiro a deixar o Planalto em processo de impeachment, em 1992.
Em 2000 Collor passou para o PRTB, que hoje abriga o vice-presidente Hamilton Mourão, e nele permaneceu até 2007. Por essa sigla, voltou ao cenário político nacional ao se eleger senador, em 2006. Depois ficou quase nove anos no PTB. Desde 2006 ele era o único representante do PTC no Congresso. Em 2018, o PTC não elegeu nenhum congressista.
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