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FHC: é difícil não se aliar a "pessoas acusadas de algo"

Congresso em Foco

7/10/2006 | Atualizado às 10:23

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista ao jornal La Nación, admitiu a dificuldade dos políticos brasileiros em não se aliarem com " pessoas acusadas de algo".  "Na política brasileira é difícil não fazer alianças com pessoas acusadas de algo. Lula o fez, e eu também. Nosso sistema requer alianças, requer votos, e, no segundo turno, todo mundo participa. Não há outra forma", declarou.

De acordo com a análise de FHC, Alckmin é "um técnico que estuda os temas". O presidente Lula, sob a ótica de FHC, usa "técnicas populistas". Contudo, os dois candidatos têm basicamente o mesmo programa político na visão do ex-presidente. "O programa, em linhas gerais, é o mesmo desde 1994. O que os brasileiros estão escolhendo agora é um estilo de condução. O PT introduziu a utilização da máquina pública para fins pessoais ou do partido, e as pessoas não gostaram disso", disse FHC. "A luta é pelo poder".

FHC afirmou que o desempenho do presidenciável tucano na campanha surpreendeu o PSDB, que no início não acreditava que Geraldo Alckmin tivesse fôlego para levar a disputa para o segundo turno. "Pensava-se que Lula era invencível. Alckmin conseguiu uma proeza, porque o eleitor podia se perguntar: por que vou tirar este e pôr no lugar outro que não conheço, se a economia vai mais ou menos bem? Mas Lula começou a dar a impressão de que sua vitória seria um risco, porque tem comportamento imprevisível."

O líder tucano listou as prováveis deslizes do PT. "Primeiro, seu grupo cometeu muitos erros, construindo esse dossiê contra nosso candidato em São Paulo, José Serra. Depois, ele não foi ao debate, uma atitude um pouco arrogante. E também é preciso admitir que nos últimos dias os meios de comunicação foram muito duros com Lula". FHC não mencionou que ele também não foi a nenhum debate na sua campanha à reeleição, em 1998.

O ex-presidente afirmou que Lula ganhou "no Brasil onde o desenvolvimento econômico é mais fraco e o Estado é mais forte", "onde os favores políticos são maiores". "O Brasil ficou dividido, mas não entre ricos e pobres. Ficou dividido entre avançados e atrasados".

Fernando Henrique também declarou que se o presidente Lula compara o seu governo com o dele, "vai perder". FHC admitiu que não é possível assegurar que em um governo não exista corrupção. "É impossível garantir que não exista corrupção em um governo. A diferença é que agora há um estímulo à utilização dos métodos corruptos por líderes do partido governista e de pessoas ligadas ao governo". "Lula não expulsa ninguém ou acaba enaltecendo os acusados, dizendo que são boas pessoas", disse o ex-presidente.

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