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Congresso em Foco
13/2/2008 | Atualizado às 15:22
Não foi desta vez que os líderes partidários chegaram a um consenso sobre quem ocupará a presidência e a relatoria da CPI dos Cartões Corporativos. O governo pediu tempo aos oposicionistas, que decidiram suspender até a próxima semana a obstrução da pauta de votações.
De acordo com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a indicação dos membros da CPI ocorrerá depois do requerimento ser protocolado. “Tem que protocolar o requerimento primeiro para depois negociar”, disse.
Segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a expectativa é de que amanhã (14), após a contagem das assinaturas, o requerimento seja finalmente protocolado. Para se instalar uma CPI mista (composta por deputados e senadores) o número mínimo de assinaturas é 171 na Câmara e 27 no Senado.
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), sugeriu aos governistas que a presidência da comissão fosse entregue a um senador da oposição com o perfil mais moderado. O senador potiguar entrará pessoalmente na disputa política pela indicação dos membros da CPI, tudo para que a pauta de votações do Senado não seja comprometida pela ameaça de obstrução dos oposicionistas.
Contudo, o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), já avisou que não vai abrir mão de indicar um correligionário (leia mais). Ontem, Raupp indicou o senador Neuto de Conto (SC). O catarinense deve dizer ainda hoje se aceita ou não o cargo.
Por sua vez, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), avisou que o governo não abrirá mãos dos cargos de comando do colegiado. Segundo ele, entregar a presidência ou a relatoria à oposição seria “ingenuidade política”. (leia mais) (Rodolfo Torres)
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