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Congresso em Foco
13/7/2005 20:53
Sônia Mossri |
Sarney já deu como morta a tese da reeleição para mais um mandato e já disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tem aversão à idéia de ter Renan como seu sucessor. O líder peemedebista ainda luta para ser o próximo presidente do Senado, mas até alguns de seus amigos mais próximos avaliam que essa obsessão pela presidência está indo longe demais. Eles temem que isso acabe lhe conferindo o carimbo de fisiológico. O senador alagoano chegou a coordenar o movimento de obstrução desencadeado pelos deputados peemedebistas na Câmara, durante os últimos 30 dias, para evitar que a emenda da reeleição fosse submetida novamente ao plenário. O resultado de tanto desgaste é que até mesmo aliados de Renan já trabalham com um terceiro nome para a presidência do Senado. De Gerson Camata (PMDB-ES) a Ramez Tebet (PMDB-MS), o jogo de apostas é variado. Insatisfação na Câmara Aliás, a insatisfação era geral no Congresso. Era difícil diferenciar um parlamentar governista de um integrante da oposição. Os discursos se tornaram semelhantes. O pior é que os afagos do presidente Lula ao PMDB já lhe causam problemas com outros partidos, como o PTB, o PL e o PP. O líder do PTB na Câmara, José Múcio (PE), começou, ontem, a falar também em independência. "Não estamos querendo espaço. Queremos um reforço para nosso ministro (Walfrido Mares Guia, do Turismo). Queremos a liberdade de votar aquilo que achamos que é mais importante. Não é oposição sistemática do PFL nem solidariedade", disse José Múcio ao Congresso em Foco. Sabedores de que o presidente Lula não conseguirá ser reeleito se não fizer, de fato, um governo de aliança, os partidos da base repetem que desejam o fim do "sectarismo" do PT. Esse "sectarismo" é traduzido pela imposição de assessores petistas a ministros do PMDB, PTB e PL. |
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