Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Vamos parar com esse papo torto de "coxinhas" e "petralhas" ou vamos ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 42048, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":42048}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Vamos parar com esse papo torto de "coxinhas" e "petralhas" ou vamos nos enterrar como nação?

Congresso em Foco

2/5/2016 | Atualizado 3/5/2016 às 23:57

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_240883" align="alignright" width="300" caption="Em confronto nas ruas, petistas e antipetistas precisarão encontrar uma forma de conviver sem sair aos tapas"][/caption]

Nestes tempos estranhos, reconhecer qualquer virtude no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e no legado dos oito anos de governo tucano significa ser imediatamente enquadrado por uma furiosa turba como "coxinha", "golpista", "entreguista" ou coisa pior.

Da mesma forma, ser qualificado como "petralha", "vendido" ou "chapa branca" é o mínimo que lhe ocorrerá se você ousar atribuir algum mérito ao reinado petista e, especialmente, ao principal líder do PT, o ex-presidente Lula.

Entretanto, qual analista pode, em sã consciência, negar a contribuição que ambos deram ao país?

A passagem de Fernando Henrique pelo Palácio do Planalto foi fundamental para liberar a economia brasileira da submissão à lógica perversa da hiperinflação. Não fosse isso, teria sido impossível realizar tudo o que veio depois, sobretudo com Lula: expressivo crescimento econômico, fortalecimento de políticas sociais e melhoria das condições de vida de milhões de pessoas.

Tanto petistas quanto tucanos se irritam muito quando são lembrados das semelhanças que guardam entre si, mas o modelão seguido por FHC e por seu sucessor era basicamente o mesmo. Na política, prevalecia o chamado presidencialismo de coalizão. Como PSDB e PT sempre foram minoritários no Congresso, pagavam um preço alto para conseguir governar. Isso exigia distribuir cargos federais e favores diversos a uma ampla gama de partidos, que frequentemente criavam novas dificuldades para abocanhar maiores nacos do Estado.

[caption id="attachment_237537" align="alignleft" width="130" caption="Clique aqui e assine a revista"][/caption] Havia, porém, dois problemas. Esse modo de garantir sustentação ao governo exigia, de um lado, enorme habilidade política e, do outro, crescente expansão dos gastos públicos. Com Dilma Rousseff vimos o desaparecimento dessas duas pré-condições. Absolutamente inapta para a interlocução com o Parlamento, com os principais segmentos sociais ou mesmo com os seus ministros e demais auxiliares, a presidente também usou e abusou da capacidade de gastar muito e mal.

Não faltaram alertas sobre a inconveniência das bilionárias e mal planejadas isenções fiscais concedidas no primeiro mandato de Dilma ou dos riscos que as agora famosas pedaladas fiscais representavam para toda a política econômica. O relaxamento no combate à inflação, os desacertos de uma equipe descoordenada e o inédito volume de recursos destinado ao pagamento dos juros da dívida completaram o cenário, agravado pela queda dos preços das mercadorias internacionais, um dos principais motores da onda anterior de crescimento.

Foi assim que chegamos aos protestos de junho de 2013, selando o divórcio entre as expectativas de uma sociedade que se modernizou e as mazelas de um sistema político apodrecido. A população tem demonstrado desde então, em massivas manifestações, que não tolera mais tanta corrupção e tanta incompetência.

Reconstruir as pontes entre nação e Estado dependerá de mudanças nos três poderes. Ao Judiciário caberá, principalmente, pôr fim à odiosa impunidade que hoje premia, entre outros, perto de duas centenas de políticos que são alvo de acusações criminais em morosa tramitação no Supremo Tribunal Federal. Já o Executivo e o Legislativo, que até aqui agem como se orbitassem outro sistema solar (incapazes de enxergar as demandas populares), precisarão encontrar uma nova forma de se relacionar, num país que tem enorme necessidade de retomar a marcha do desenvolvimento.

Uma tarefa que só fará sentido se for ampla o bastante para incluir "coxinhas", "petralhas" e a esmagadora maioria de "não alinhados".

(Este texto é o editorial que abre a edição mais recente da Revista Congresso em Foco)   Principais assuntos da última edição da (modéstia à parte) mais original revista política do país Assinante da Revista Congresso em Foco ou do UOL, entre aqui para acessar a nova edição Veja a relação das bancas de revistas em Brasília que vendem a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Revista Congresso em Foco Congresso Revista Congresso em Foco gestão pública o brasil nas ruas revista eleições 2016 petralha editorial foco imagem imagens coxinha últimaedição

Temas

Reportagem Congresso em Foco Governo País

LEIA MAIS

Fraudes no INSS

"CPMI pode comprometer o sucesso da investigação", diz Gleisi Hoffmann

Gripe aviária

Governo suspende exportação de frango do RS após caso de gripe aviária

Combate à Pirataria

Anatel e Ancine firmam acordo para combater pirataria digital

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Médicos e dentistas aumentam pressão no Congresso por piso salarial

2

INSS

AGU deve investigar mais quatro entidades por fraudes no INSS

3

Judiciário

Justiça condena vereador em R$ 100 mil por fala contra baianos

4

Dica do Congresso

O preço da sorte: produções que mostram bastidores dos jogos de azar

5

Fraudes no INSS

Instituto processa INSS e Dataprev por empréstimos não autorizados

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES