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Dossiê: gravação mostra como delegado agiu

Congresso em Foco

12/10/2006 9:23

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O delegado Edmilson Bruno, responsável pela prisão dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos, com R$ 1,7 milhão, num hotel em São Paulo, pode ter tido uma participação fundamental no vazamento das fotos do dinheiro aprendido para a imprensa. 
 
Segundo o Correio Braziliense, um CD obtido pelo jornal "mostra, com detalhes, como o delegado Edmilson Bruno vazou para a imprensa, dois dias antes da eleição no primeiro turno, as fotos do dinheiro apreendido com petistas para a compra de um dossiê contra tucanos".

De acordo com  a reportagem, de Gilberto Nascimento e Leonardo Fuhrmann, o delegado "vazou", nessa conversa gravada, o nome de dois empresários - Vicente e André De Noce, pai e filho. O delegado aponta os dois como suspeitos de serem os donos de, pelo menos, parte do dinheiro apreendido.

Na gravação, o delegado diz que Vicente e André costumavam "socorrer" o PT com empréstimos. "É como se fosse um agiota". E acrescenta: "Toda vez que o PT está precisando de dinheiro, ele socorre. Esse dinheiro vem por fora. O PT está com a grana lá fora. A grana está vindo, o De Noce banca, depois ele devolve", afirma.O delegado também diz, em outro trecho, que o PT devolveria o dinheiro "quando faz as tramóias".

Bruno também menciona o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. "Toda a vez que o PT precisa de dinheiro, o Zé Dirceu vai lá e eles dão dinheiro para o PT", acusou. "É um nome (De Noce) que vocês podem jogar para ser investigado".

Questionado se a apuração da PF também apontava para os De Noce, o delegado se esquivou. "Não sei se está. Estou achando que uma parte dos reais foi o André De Noce que deu".

Vicente De Noce negou a acusação. "Não temos nada a ver com isso. A acusação é falsa e mentirosa. A verdade vai aparecer. Não mexemos com esse tipo de coisa, não temos qualquer envolvimento e não conhecemos nenhuma das pessoas envolvidas nesse episódio lamentável", reagiu.

Em outro trecho da gravação, o delegado pede aos profissionais de comunicação para contar que o material havia sido roubado de sua sala. "Vou chegar agora para o superintendente e dizer: 'Doutor, me furtaram'", disse Bruno. "O que vai parecer é que alguém roubou e vazou na imprensa. Porque só eu tenho isso aí (as fotos). Eu e os peritos. Mais ninguém tem, nem o superintendente".

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