Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Lula admite dificuldade se Dilma for afastada, mas PT promete ofensiva

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Lula admite dificuldade se Dilma for afastada, mas PT promete ofensiva

Congresso em Foco

19/4/2016 | Atualizado às 12:05

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_238250" align="alignleft" width="360" caption="Ex-presidente é o principal articulador do governo no Senado"][fotografo]PR[/fotografo][/caption]O ex-presidente Lula, principal articulador do governo Dilma contra o impeachment, admitiu ontem (segunda, 18) que a presidente dificilmente voltará ao Palácio do Planalto caso o Senado aprove a abertura de processo de impeachment na Casa e afaste Dilma por 180 dias. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a avaliação foi feita durante reunião do ex-presidente com o presidente do PT, Rui Falcão, e representantes dos movimentos de esquerda. A preocupação dos governistas se dá porque o grupo pró-impeachment precisa apenas de maioria simples (41 votos) na Comissão Especial do Senado para dar andamento ao processo e afastar a presidente Dilma por 180 dias. Em sua avaliação, Lula prevê que provavelmente Dilma não reassuma a presidência depois de ser afastada. Segundo o ex-presidente, depois que Michel Temer chegar ao Planalto será difícil tirá-lo, já que o vice teria o apoio de grande parte do Congresso e, principalmente, do PMDB. Ofensiva Por outro lado, o PT prepara ofensiva para o processo no Senado. A ideia é reverter a decisão da Câmara. A estratégia do governo, inicialmente, é ter um aliado como relator ou presidente da comissão. Como segunda maior bancada do Senado, o partido diz não abrir mão da prerrogativa de indicar um dos dois coordenadores da comissão. A avaliação é que o nome não deve ser do próprio partido para que questionamentos não sejam feitos, mas o que os petistas garantem é que não abrirão mão de indicar alguém que considerem isento no processo. "Vamos lançar mão do regimento para defender essa posição", garantiu Lindbergh Farias (PT-RJ), já que o regimento diz que cabe às duas maiores bancadas da Casa - no caso PMDB e PT- indicar a presidência e a relatoria da comissão. Estratégias Do ponto de vista político, além de cobrar que o regimento do Senado seja respeitado, os governistas também pretendem reforçar os laços com movimentos sociais. Outra estratégia é começar imediatamente a busca de votos de senadores. [caption id="attachment_227974" align="alignright" width="285" caption="Paulo Rocha: perdeu-se uma batalha, mas não a guerra"]Alessandro Dantas/PT Senado[fotografo]Alessandro Dantas/PT Senado[/fotografo][/caption]"Alguns partidos fecharam questão e provavelmente devem tentar aplicar essa norma aqui", disse Humberto Costa. Apesar disso, o senador avalia que agora o cenário é diferente da Câmara. "O Senado é uma casa diferente com menos parlamentares. Aquela passionalidade que existe na Câmara, aqui não existe, as discussões são mais racionais, acredito que podemos ter um resultado diferente", acrescentou. Temer O PT também deve adotar uma ofensiva muito forte para desqualificar o vice- presidente da República, Michel Temer, visto como um dos grandes articuladores da derrota da presidente domingo (17). "As pesquisas e a baixa popularidade do Temer vão mostrar que ele não tem condições de ficar no governo. Eu chego a ir além. Na hipótese desse golpe se consumar e eles vencerem aqui no Senado, Temer não se sustenta três meses, as ruas vão pedir a cabeça dele, ninguém vai aceitar isso", afirmou Lindbergh. O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), foi na mesma linha. "Não há hipótese de um eventual governo de Michel Temer e Eduardo Cunha ter qualquer legitimidade perante o povo brasileiro", disse. Jorge reconheceu erros da presidente da República. "Ficou muito evidente ontem que nós vimos uma ação que somou um descontentamento da opinião pública, que é real, com o governo, mas uma sede de vingança e de intolerância de uma parcela da oposição que levou àquela votação que talvez tenha surpreendido os proponentes do impeachment que esperavam uma vitória acachapante - e a vitória teve apenas 25 votos além dos necessários". Em nota, o líder do PT no Senado, Paulo Rocha, (PT-PA) também reforça os argumentos contra Temer e diz que perdeu-se uma batalha, mas não a guerra. Rocha diz que o PT manterá vigília permanente contra esta e contra "todas as tentativas de instabilidade institucional patrocinadas por setores inconformados com a derrota nas eleições de 2014. Michel Temer e Eduardo Cunha não contam com apoio popular, nem têm condições morais para presidir o Brasil." Mais sobre o PT Mais sobre o impeachment
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula impeachment PT Dilma Jorge Viana Lindbergh Farias Michel Temer paulo rocha

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

DERROTA DO GOVERNO

Rui Falcão diz que errou ao votar por derrubada do IOF e pede correção

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova derrubada do aumento do IOF, texto vai ao Senado

COMBUSTÍVEIS

Governo anuncia aumento da mistura de etanol nos combustíveis

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Tragédia

Entenda por que governo não pode custear translado do corpo de Juliana

2

Senado

Veja como cada senador votou no aumento do número de deputados

3

Prêmio Congresso em Foco

Quem mais venceu o Prêmio Congresso em Foco de 2006 a 2024

4

MELHORES PARLAMENTARES

Votar no Prêmio Congresso em Foco está mais fácil e rápido; veja

5

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova derrubada do aumento do IOF, texto vai ao Senado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES